Alegrem-se diante do Senhor (Deuteronômio 14.26) | SÉRIE DEUS CUIDA DE NÓS | Rev. Joel Theodoro

Igreja Presbiteriana do Bairro Imperial

Os capítulos 14 e 15 de Deuteronômio mostram vários aspectos pelos quais os israelitas demonstravam publicamente sua dependência e sua relação pactual com Javé, o Deus de Israel, demonstrando claramente a sua percepção de povo escolhido: O capítulo 14 trata da santidade do povo de Deus, o povo comum, não os sacerdotes. É uma coletânea de várias leis e prescrições , tornadas “palatáveis” ao povo de Deus que se preparava para viver na terra da promessa. Até o versículo 21, as instruções são a respeito de certos rituais fúnebres (1–2), animais puros e impuros (3–8), peixes puros e impuros (9–10), aves puras e impuras (11–20), a proibição de comer animais achados mortos (21a) e a proibição de cozinhar o animalzinho no leite da própria mãe (21b). Aí entramos nos dízimos anuais (22­–27) e nos dízimos trienais (28–29).

O trecho entre os versículos 22 e 29 traz as orientações para aqueles que realmente querem ser abençoados por Deus enquanto seus filhos. A Escritura não nega, e até nos revela, que ímpios poderão usufruir de bens materiais, assim como diz que os filhos de Deus podem enfrentar severas dificuldades, até mesmo a pobreza. Então, a lei do dízimo não é uma lei sobre enriquecimento. Mas a mesma Escritura demonstra que há promessas específicas para os que são filhos de Deus, mas estabelece claramente que estes devem ter um sinal externo de seu compromisso com Deus no que tange à vida material nesta terra: trata-se do dízimo ao Senhor.