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Pagamentos “parcelados”, o futuro das connected TVs e essenciais de ecommerce - e211s01 (novo)

 
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Neste episódio 211, falamos sobre pagamentos parcelados ou BNPL, o futuro das connected TVs e os marketers e essenciais para lojas de ecommerce.

Episódio de: [post_published]

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

Eu ontem acordei de manhã com um anúncio que tinha um vidro partido, a dizer “Salve os seus clientes dos azares inesperados!!” Eu pensei que estava relacionado com os clientes que me devem dinheiro, que parece que estão sempre com azares na hora de pagarem… Mas não… não tinha a ver com os meus clientes…ou na realidade até poderá ter no futuro, espero eu. Este anúncio era da UNICRE com um produto chamado “Parcela Já” que dá oportunidade aos clientes pagarem em 6 prestações no ponto de venda…sem juros…um pouco ao estilo brasileiro. Desde já deixo o disclaimer que ninguém da UNICRE me pediu para fazer este comentário, ou me pagou…mas se quiserem pagar podem faze-lo em 6 suaves prestações assim que eu tiver a minha loja activa… Mas vamos ao que interessa: Eles na págnia de serviço que vocês podem encontrar em marketingporidiotas.pt dizem: Para um dia a dia mais simples, ou para um azar que surge sem aviso, ofereça aos seus clientes a possibilidade de pagarem as suas compras entre 2 a 6 prestações mensais sem juros diretamente no seu terminal de pagamento. E o melhor? O cliente paga em prestações, mas o seu negócio recebe o valor completo da compra! Dizem que os principais benefícios do serviço são “Mais Vendas”, “Mais Frequência” e “Menos Risco”. Pelo que percebi e me demonstraram hoje ao vivo, na maquineta onde passamos o cartão a pessoa escolhe o número de parcelas, depois mete o cartão de cidadão e a seguir o cartão bancário e pimbas… recebe um SMS, confirma e começa a pagar em parcelas" e assina um talão e está feito. Para ser possível utilizar isto é preciso que a loja ou “comerciante” como eles chamam tenham contratado esta solução…pagando uma pequena comissão à Unicre consoante o número de parcelas que o cliente escolheu. Eu não quero parecer que estou a vender isto…mas parece-me que esta solução a médio prazo vai tornar-se um game changer na guerra dos TPA’s nas diferentes lojas. Claro que existem as lojas que ainda não aceitam pagamentos com cartão e que obrigam as pessoas a irem comprar à loja do lado ou a encontrarem uma máquina para levantar dinheiro… Para aqueles que decidem aceitar pagamentos com cartão…Quem não tiver este tipo de opção na sua loja daqui a 2 ou 3 anos vai começar a perder clientes. A ligação à UNICRE vê em tempo real se a pessoa pode ter acesso a este valor em crédito mediante algumas condições… estilo só pode ter até 1.500€ em dívida e o valor mínimo da compra é 40€. Quanto mais penso nisto mais indústrias acredito que vao aproveitar isto ao máximo… Os gurus a vender cursos…os veterinários…já viram quantos gatinhos e cãezinhos vão afinal poder fazer aquela operação? A revolução na minha perspectiva não vai ser nos hipermercados…porque aí já existem diferentes opções… Mas nos sítios onde não estamos habituados a ter crédito fácil. Para percebermos bem esta nova realidade temos de observar o parcelamento no brasil. A diferença entre Portugal e Brasil parece ser estes limites…o que mostra que cá em Portugal vamos implementar isto com mais responsabilidade… eu sinceramente quero acreditar que sim… Estive a falar hoje com a equipa da Unicre e realmente a responsabilidade social é uma das prioridades… …mas não sei se acredito na responsabilidade dos consumidores portugueses! Há 2 anos estive com familiares e amigos no brasil e eles literalmente parcelam tudo…desde a conta na bomba de gasolina, ao restaurante, ao supermercado…TUDO. Cá em Portugal será que vamos ter o mesmo efeito, mesmo tendo regras mais apertadas? Aqui estão algumas estatísticas sobre o parcelamento de compras no Brasil que nos podem ajudar a ter uma ideia do sucesso que este produto vai ter em Portugal e na utilização que os portugueses lhe vão dar:
  • O estudo “Relação com o Dinheiro” da Serasa Limpa Nome, uma empresa de gestão de crédito brasileira, que entrevistou 8.888 pessoas diz que 71% dos consumidores costumam parcelar compras;

Este hábito de parcelamento é tão grande no brasil que já existe alguma preocupação por parte do presidente do banco central que diz que poderá ser necessário disciplinar o Parcelamento com tarifas que desincentivem o parcelamento sem juros. Mas a discussão está acesa e algumas vozes como Izis Ferreira, economista da Confederação Nacional do Comércio a dizer que a cultura do parcelamento está muito enraizada no brasil e que acabar com o parcelamento sem juros afetaria o consumo e atividade económica podendo tirar a possibilidade de consumo a muitas famílias. Nós não somos um podcast de finanças…somos de marketing. Por isso o que eu quero saber de vocês, meus caros painelistas:
  • · A hipótese de “parcelar” sem contratos, sem complicações, no terminal de compras, em poucos segundos, vai aumentar o valor das compras por impulso no ponto de venda das pequenas pastilhas e chocolates para produtos de maior valor? Estilo ter televisões e máquinas de secar roupa nas bombas de gasolina com entrega gratuita em casa?
  • · Ouvi uns rumores em primeira mão, de que existe a versão online que já está a ser implementada em alguns comerciantes…vamos finalmente ter compras por impulso em negócios online??
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/09/20/pesquisa-sobre-compras-parceladas-e-relacao-com-o-dinheiro.htm

DIOGO

Esta semana eu venho falar de como penso que os PPCs ou pessoas que trabalham com plataformas de Google Ads, etc. vão ser dos profissionais que têm a sua profissão mais garantida nos próximos 10 anos isto tudo por causa das connected TVs ou CTVs.. Mas antes de começar, queria aqui a ajuda do nosso experiente formador cotado em várias universidades do país, Frederico Carvalho, que já está a preparar a sua voz e vai ajudar-me a definir o que é CTV ou connected TVs e PPCs. Pode ser Fred? Connected Tv ou CTVs são os televisores diretamente conectados à internet que permitem as pessoas visualizarem aplicações de streaming como o Youtube, Max, Amazon Prime ou a Netflix sem necessitar de um serviço de televisão dito normal. Em relação aos PPCs é o nome que se dá aos marketers que trabalham sobretudo em plataformas de Pay Per Click, como o Google Ads, Microsoft Ads, Facebook Ads, etc. Boa, Fred, muito obrigado. Esta semana então eu venho falar de novos números que sairam já nos EUA sobre as CTVs e que penso que a realidade portuguesa não está assim tão longe. Então este ano é previsto ser o ano em que as pessoas vão assistir mais connected TV do que televisão normal nos EUA. Na verdade, segundo a emarketer, neste momento os números já estão muito semelhantes com cerca de 230 milhões de espectadores em CTVs e o mesmo número em Televisão normal. Apesar da televisão normal ter uma média de 4 horas de assistência e as connected TVs 3 horas, a carga de anúncios está cada vez mais perto. Por exemplo, o tempo médio por hora de anúncios do Youtube é agora de 10 minutos comparado aos de 15 minutos de mediana da televisão dita normal. De referenciar, contudo, que a média de anúncios por hora na Peacock, Netflix ou na Max não chega a 5 minutos. Mais há uma divisão geracional marcante no consumo de TV, com a Geração X e os Baby Boomers que assistem em média cerca de 5,5 horas de TV por dia, em comparação com apenas 2 horas para os Millennials e a Geração Z. Contudo, espera-se que aumente por geração. Mas vamos ao sumo, neste momento , e recordo que estamos a falar dos EUA, são investidos cerca de 60 mil milhões de dólares em publicidade em Televisão normal enquando quase 30 mil milhões são gastos em connected TVs. Mas espera-se que até 2028 ambos igualem os 45 mil milhões de dólares de investimento publicitário com uma taxa de crescimento por ano de 10 a 13%. A Emarketer ainda previu que a Amazon ultrapasse o Youtube no próximo ano. E sim, não esquecer que não é preciso vender produtos na Amazon para anunciar lá. E agora o Miguel pergunta: MAs ò Diogo o que é que isso tem a haver com os PPCs ou quem gere campanhas em Google Ads? Como sempre muito atento o Miguel, pois passo a explicar, é que tanto os anúncios em Amazon Prime, Youtube, Netflix e Hulu são geridos em plataformas de PPCs e não por media planners em agências como os anúncios de TV. E por isso eu penso que os marketers que estão na indústria do PPC estão com os próximos anos de trabalho garantidos pela gestão necessária aqui. E queria saber se os meus colegas paineleiros, concordam? E como vêem esta industria?

eMarketer Podcast: The Daily: How far have the TV/CTV scales tipped and a shuffle at the top for the CTV ad streamers

FRED

Para um site de ecommerce o que seria uma experiência de compra online perfeita?

No fim-de-semana passada estive a dar formação de CRM na Pós-Graduação de Inteligência Artificial no Porto, e abordámos um pouco sobre eCommerce.

E é um facto que distância entre um potencial cliente e a conclusão de uma compra pode ser encurtada com apenas alguns ajustes estratégicos no site.

E hoje quero abordar algumas funcionalidades essenciais que não só otimizam o tráfego orgânico e as conversões, mas também elevam a experiência do utilizador. Claro, para muitos ouvintes, consumidores ativos do Podcast, há uma expectativa sobre as mais recentes inovações em inteligência artificial e como estão a remodelar as funcionalidades dos websites de ecommerce, mas hoje, esse não será o meu foco. Vá, vou só adiantar que esta semana a OpenAi comprou a tecnologia Hybrid Search da Rockset. Está a gerar burburinho, porque oferece uma fusão de pesquisa vectorial, pesquisa textual e filtragem de metadados, tudo num único pedido. A propota é um método com resultados mais relevantes e contextualizados, configurado para impulsionar a personalização em escala. É a fusão de IA e E-Commerce fica para outro episódio

Mas antes de pensar no avançado, vamos falar da Base: Quais são as Funcionalidades essenciais num e-Commerce?
  1. Navegação Amigável com Breadcrumbs: A Sephora https://www.sephora.pt/ é um bom exemplo ao organizar os seus’ produtos de forma lógica e acessível, garantindo que mesmo em dispositivos móveis, os clientes encontrem o que procuram com facilidade.
  2. Pesquisa Interna no Site: A loja portuguesa de perfumes, MYKanto https://mykanto.com/, aprimora a experiência de compra permitindo que os clientes saltem a navegação e vão diretamente para os produtos que desejam, com sugestões úteis de marcas e produtos populares.
  3. Filtros de Produtos: outra loja portuguesa, a bonabebe.pt utiliza filtros para ajudar os clientes a selecionar as marcas de produtos e tem até a possibilidade de inserir o nome do bebé e o sistema com IA diz se o produto é não arqueado para o bebé com a idade escrita.
  4. Vídeos de Produtos: A DJI ou a Apple têm vídeo incríveis com alta qualidade que podem aumentar as conversões, oferecendo uma visão detalhada das características dos seus produtos.
  5. Avaliações de Produtos: A Amazon mostra como as avaliações e fotos dos utilizadores fornecem prova social que influencia diretamente na decisão de compra dos visitantes.
  6. FAQ para Produtos: A loja portuguesa kiause.pt que tem também vídeos de papel de parede, mas tem uma secção de “Como aplicar papel de parede” e além das recomendações de cross-sell é visualmente apelativo e depois no final da página tem sempre as FAQs e isto não só resolve as principais dúvidas dos clientes, economizando tempo tanto para os consumidores quanto para o serviço de atendimento.
  7. Checkout Simples: A loja portuguesa metaestudio.pt tem processo de checkout claro e rápido pode reduzir a frustração e aumentar as conversões efetivas.
  8. Múltiplas Opções de Pagamento: A loja portuguesa PetCity https://petcity.pt/ exemplifica a adaptação às preferências dos clientes, permitindo pagamentos através de várias plataformas populares, PayPal, cartão de crédito, multibanco, mbway e contra-reembolso., além de dar opção de selecionar a empresa logística.

Pergunta: Gostaria de saber que outras funcionalidades vocês recomendariam para enriquecer ainda mais a experiência do utilizador e otimizar a performance de um site de e-commerce?
  • Integração SSO: Permite login rápido com contas Google, Microsoft, Apple, exemplo do eBay.
  • Centro de Ajuda: Adicionar um centro de suporte para resolver dúvidas frequentes.
  • App Móvel: Desenvolver uma app para promoções diretas, como o Home Depot.
  • Inscrição por Email e SMS: Captar emails para futuras promoções
  • Notificações Push: Usar para informar promoções diretamente nos navegadores/browsers.
  • Chatbots: Assistência automatizada 24/7 para clientes, exemplo do Lowe's.
  • Códigos de Cupons: Oferecer descontos diretamente.
  • Programas de Ofertas Especiais: Descontos para estudantes, ou áreas profissionais associadas ao sector de atuação do e-commerce
  • Listas de Desejos: Facilitar salvar produtos desejados.
  • Registos de Presentes: Importante para vendas.
  • Suporte Multilíngue: Opção entre Google Translate ou sites específicos por língua.
  • Programa de Fidelização: Incentiva repetição de compras.
  • Política de Dados Pessoais: Informar sobre uso de cookies.
  • Programa de Afiliados: Encoraja conteúdo promocional por criadores.
  • TikTok Shop: Estender seleção de e-commerce para redes sociais, exemplo do TikTok Shop.
  • Apoio a Cliente

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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Neste episódio 211, falamos sobre pagamentos parcelados ou BNPL, o futuro das connected TVs e os marketers e essenciais para lojas de ecommerce.

Episódio de: [post_published]

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MIGUEL

Eu ontem acordei de manhã com um anúncio que tinha um vidro partido, a dizer “Salve os seus clientes dos azares inesperados!!” Eu pensei que estava relacionado com os clientes que me devem dinheiro, que parece que estão sempre com azares na hora de pagarem… Mas não… não tinha a ver com os meus clientes…ou na realidade até poderá ter no futuro, espero eu. Este anúncio era da UNICRE com um produto chamado “Parcela Já” que dá oportunidade aos clientes pagarem em 6 prestações no ponto de venda…sem juros…um pouco ao estilo brasileiro. Desde já deixo o disclaimer que ninguém da UNICRE me pediu para fazer este comentário, ou me pagou…mas se quiserem pagar podem faze-lo em 6 suaves prestações assim que eu tiver a minha loja activa… Mas vamos ao que interessa: Eles na págnia de serviço que vocês podem encontrar em marketingporidiotas.pt dizem: Para um dia a dia mais simples, ou para um azar que surge sem aviso, ofereça aos seus clientes a possibilidade de pagarem as suas compras entre 2 a 6 prestações mensais sem juros diretamente no seu terminal de pagamento. E o melhor? O cliente paga em prestações, mas o seu negócio recebe o valor completo da compra! Dizem que os principais benefícios do serviço são “Mais Vendas”, “Mais Frequência” e “Menos Risco”. Pelo que percebi e me demonstraram hoje ao vivo, na maquineta onde passamos o cartão a pessoa escolhe o número de parcelas, depois mete o cartão de cidadão e a seguir o cartão bancário e pimbas… recebe um SMS, confirma e começa a pagar em parcelas" e assina um talão e está feito. Para ser possível utilizar isto é preciso que a loja ou “comerciante” como eles chamam tenham contratado esta solução…pagando uma pequena comissão à Unicre consoante o número de parcelas que o cliente escolheu. Eu não quero parecer que estou a vender isto…mas parece-me que esta solução a médio prazo vai tornar-se um game changer na guerra dos TPA’s nas diferentes lojas. Claro que existem as lojas que ainda não aceitam pagamentos com cartão e que obrigam as pessoas a irem comprar à loja do lado ou a encontrarem uma máquina para levantar dinheiro… Para aqueles que decidem aceitar pagamentos com cartão…Quem não tiver este tipo de opção na sua loja daqui a 2 ou 3 anos vai começar a perder clientes. A ligação à UNICRE vê em tempo real se a pessoa pode ter acesso a este valor em crédito mediante algumas condições… estilo só pode ter até 1.500€ em dívida e o valor mínimo da compra é 40€. Quanto mais penso nisto mais indústrias acredito que vao aproveitar isto ao máximo… Os gurus a vender cursos…os veterinários…já viram quantos gatinhos e cãezinhos vão afinal poder fazer aquela operação? A revolução na minha perspectiva não vai ser nos hipermercados…porque aí já existem diferentes opções… Mas nos sítios onde não estamos habituados a ter crédito fácil. Para percebermos bem esta nova realidade temos de observar o parcelamento no brasil. A diferença entre Portugal e Brasil parece ser estes limites…o que mostra que cá em Portugal vamos implementar isto com mais responsabilidade… eu sinceramente quero acreditar que sim… Estive a falar hoje com a equipa da Unicre e realmente a responsabilidade social é uma das prioridades… …mas não sei se acredito na responsabilidade dos consumidores portugueses! Há 2 anos estive com familiares e amigos no brasil e eles literalmente parcelam tudo…desde a conta na bomba de gasolina, ao restaurante, ao supermercado…TUDO. Cá em Portugal será que vamos ter o mesmo efeito, mesmo tendo regras mais apertadas? Aqui estão algumas estatísticas sobre o parcelamento de compras no Brasil que nos podem ajudar a ter uma ideia do sucesso que este produto vai ter em Portugal e na utilização que os portugueses lhe vão dar:
  • O estudo “Relação com o Dinheiro” da Serasa Limpa Nome, uma empresa de gestão de crédito brasileira, que entrevistou 8.888 pessoas diz que 71% dos consumidores costumam parcelar compras;

Este hábito de parcelamento é tão grande no brasil que já existe alguma preocupação por parte do presidente do banco central que diz que poderá ser necessário disciplinar o Parcelamento com tarifas que desincentivem o parcelamento sem juros. Mas a discussão está acesa e algumas vozes como Izis Ferreira, economista da Confederação Nacional do Comércio a dizer que a cultura do parcelamento está muito enraizada no brasil e que acabar com o parcelamento sem juros afetaria o consumo e atividade económica podendo tirar a possibilidade de consumo a muitas famílias. Nós não somos um podcast de finanças…somos de marketing. Por isso o que eu quero saber de vocês, meus caros painelistas:
  • · A hipótese de “parcelar” sem contratos, sem complicações, no terminal de compras, em poucos segundos, vai aumentar o valor das compras por impulso no ponto de venda das pequenas pastilhas e chocolates para produtos de maior valor? Estilo ter televisões e máquinas de secar roupa nas bombas de gasolina com entrega gratuita em casa?
  • · Ouvi uns rumores em primeira mão, de que existe a versão online que já está a ser implementada em alguns comerciantes…vamos finalmente ter compras por impulso em negócios online??
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/09/20/pesquisa-sobre-compras-parceladas-e-relacao-com-o-dinheiro.htm

DIOGO

Esta semana eu venho falar de como penso que os PPCs ou pessoas que trabalham com plataformas de Google Ads, etc. vão ser dos profissionais que têm a sua profissão mais garantida nos próximos 10 anos isto tudo por causa das connected TVs ou CTVs.. Mas antes de começar, queria aqui a ajuda do nosso experiente formador cotado em várias universidades do país, Frederico Carvalho, que já está a preparar a sua voz e vai ajudar-me a definir o que é CTV ou connected TVs e PPCs. Pode ser Fred? Connected Tv ou CTVs são os televisores diretamente conectados à internet que permitem as pessoas visualizarem aplicações de streaming como o Youtube, Max, Amazon Prime ou a Netflix sem necessitar de um serviço de televisão dito normal. Em relação aos PPCs é o nome que se dá aos marketers que trabalham sobretudo em plataformas de Pay Per Click, como o Google Ads, Microsoft Ads, Facebook Ads, etc. Boa, Fred, muito obrigado. Esta semana então eu venho falar de novos números que sairam já nos EUA sobre as CTVs e que penso que a realidade portuguesa não está assim tão longe. Então este ano é previsto ser o ano em que as pessoas vão assistir mais connected TV do que televisão normal nos EUA. Na verdade, segundo a emarketer, neste momento os números já estão muito semelhantes com cerca de 230 milhões de espectadores em CTVs e o mesmo número em Televisão normal. Apesar da televisão normal ter uma média de 4 horas de assistência e as connected TVs 3 horas, a carga de anúncios está cada vez mais perto. Por exemplo, o tempo médio por hora de anúncios do Youtube é agora de 10 minutos comparado aos de 15 minutos de mediana da televisão dita normal. De referenciar, contudo, que a média de anúncios por hora na Peacock, Netflix ou na Max não chega a 5 minutos. Mais há uma divisão geracional marcante no consumo de TV, com a Geração X e os Baby Boomers que assistem em média cerca de 5,5 horas de TV por dia, em comparação com apenas 2 horas para os Millennials e a Geração Z. Contudo, espera-se que aumente por geração. Mas vamos ao sumo, neste momento , e recordo que estamos a falar dos EUA, são investidos cerca de 60 mil milhões de dólares em publicidade em Televisão normal enquando quase 30 mil milhões são gastos em connected TVs. Mas espera-se que até 2028 ambos igualem os 45 mil milhões de dólares de investimento publicitário com uma taxa de crescimento por ano de 10 a 13%. A Emarketer ainda previu que a Amazon ultrapasse o Youtube no próximo ano. E sim, não esquecer que não é preciso vender produtos na Amazon para anunciar lá. E agora o Miguel pergunta: MAs ò Diogo o que é que isso tem a haver com os PPCs ou quem gere campanhas em Google Ads? Como sempre muito atento o Miguel, pois passo a explicar, é que tanto os anúncios em Amazon Prime, Youtube, Netflix e Hulu são geridos em plataformas de PPCs e não por media planners em agências como os anúncios de TV. E por isso eu penso que os marketers que estão na indústria do PPC estão com os próximos anos de trabalho garantidos pela gestão necessária aqui. E queria saber se os meus colegas paineleiros, concordam? E como vêem esta industria?

eMarketer Podcast: The Daily: How far have the TV/CTV scales tipped and a shuffle at the top for the CTV ad streamers

FRED

Para um site de ecommerce o que seria uma experiência de compra online perfeita?

No fim-de-semana passada estive a dar formação de CRM na Pós-Graduação de Inteligência Artificial no Porto, e abordámos um pouco sobre eCommerce.

E é um facto que distância entre um potencial cliente e a conclusão de uma compra pode ser encurtada com apenas alguns ajustes estratégicos no site.

E hoje quero abordar algumas funcionalidades essenciais que não só otimizam o tráfego orgânico e as conversões, mas também elevam a experiência do utilizador. Claro, para muitos ouvintes, consumidores ativos do Podcast, há uma expectativa sobre as mais recentes inovações em inteligência artificial e como estão a remodelar as funcionalidades dos websites de ecommerce, mas hoje, esse não será o meu foco. Vá, vou só adiantar que esta semana a OpenAi comprou a tecnologia Hybrid Search da Rockset. Está a gerar burburinho, porque oferece uma fusão de pesquisa vectorial, pesquisa textual e filtragem de metadados, tudo num único pedido. A propota é um método com resultados mais relevantes e contextualizados, configurado para impulsionar a personalização em escala. É a fusão de IA e E-Commerce fica para outro episódio

Mas antes de pensar no avançado, vamos falar da Base: Quais são as Funcionalidades essenciais num e-Commerce?
  1. Navegação Amigável com Breadcrumbs: A Sephora https://www.sephora.pt/ é um bom exemplo ao organizar os seus’ produtos de forma lógica e acessível, garantindo que mesmo em dispositivos móveis, os clientes encontrem o que procuram com facilidade.
  2. Pesquisa Interna no Site: A loja portuguesa de perfumes, MYKanto https://mykanto.com/, aprimora a experiência de compra permitindo que os clientes saltem a navegação e vão diretamente para os produtos que desejam, com sugestões úteis de marcas e produtos populares.
  3. Filtros de Produtos: outra loja portuguesa, a bonabebe.pt utiliza filtros para ajudar os clientes a selecionar as marcas de produtos e tem até a possibilidade de inserir o nome do bebé e o sistema com IA diz se o produto é não arqueado para o bebé com a idade escrita.
  4. Vídeos de Produtos: A DJI ou a Apple têm vídeo incríveis com alta qualidade que podem aumentar as conversões, oferecendo uma visão detalhada das características dos seus produtos.
  5. Avaliações de Produtos: A Amazon mostra como as avaliações e fotos dos utilizadores fornecem prova social que influencia diretamente na decisão de compra dos visitantes.
  6. FAQ para Produtos: A loja portuguesa kiause.pt que tem também vídeos de papel de parede, mas tem uma secção de “Como aplicar papel de parede” e além das recomendações de cross-sell é visualmente apelativo e depois no final da página tem sempre as FAQs e isto não só resolve as principais dúvidas dos clientes, economizando tempo tanto para os consumidores quanto para o serviço de atendimento.
  7. Checkout Simples: A loja portuguesa metaestudio.pt tem processo de checkout claro e rápido pode reduzir a frustração e aumentar as conversões efetivas.
  8. Múltiplas Opções de Pagamento: A loja portuguesa PetCity https://petcity.pt/ exemplifica a adaptação às preferências dos clientes, permitindo pagamentos através de várias plataformas populares, PayPal, cartão de crédito, multibanco, mbway e contra-reembolso., além de dar opção de selecionar a empresa logística.

Pergunta: Gostaria de saber que outras funcionalidades vocês recomendariam para enriquecer ainda mais a experiência do utilizador e otimizar a performance de um site de e-commerce?
  • Integração SSO: Permite login rápido com contas Google, Microsoft, Apple, exemplo do eBay.
  • Centro de Ajuda: Adicionar um centro de suporte para resolver dúvidas frequentes.
  • App Móvel: Desenvolver uma app para promoções diretas, como o Home Depot.
  • Inscrição por Email e SMS: Captar emails para futuras promoções
  • Notificações Push: Usar para informar promoções diretamente nos navegadores/browsers.
  • Chatbots: Assistência automatizada 24/7 para clientes, exemplo do Lowe's.
  • Códigos de Cupons: Oferecer descontos diretamente.
  • Programas de Ofertas Especiais: Descontos para estudantes, ou áreas profissionais associadas ao sector de atuação do e-commerce
  • Listas de Desejos: Facilitar salvar produtos desejados.
  • Registos de Presentes: Importante para vendas.
  • Suporte Multilíngue: Opção entre Google Translate ou sites específicos por língua.
  • Programa de Fidelização: Incentiva repetição de compras.
  • Política de Dados Pessoais: Informar sobre uso de cookies.
  • Programa de Afiliados: Encoraja conteúdo promocional por criadores.
  • TikTok Shop: Estender seleção de e-commerce para redes sociais, exemplo do TikTok Shop.
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Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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