Player FM - Internet Radio Done Right
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Curated Questions: Conversations Celebrating the Power of Questions!


Episode Notes [01:14] Unexpected Email from Employer [05:49] The Deferred Resignation Program [06:34] Initial Reactions and Concerns [08:01] Evaluating the Offer [08:21] Enhanced Standards of Conduct [08:55] Personal Reflections and Concerns [12:21] Seeking Advice and Making a Decision [13:01] Option One: Do Not Resign [14:56] Option Two: Resign [16:44] Insights from Conversations [21:30] Making The Decision [23:51] Final Thoughts and Gratitude Resources Mentioned Sebastian Junger The Soul of Shame by Curt Thompson Donald Trump Elon Musk Steve Bannon Russell Vought Derek Sivers Sumner Crenshaw Brian Fretwell at Finding Good Chad Littlefield The Thought Leaders Practice by Matt Church Simon Cowell Beauty Pill Producer Ben Ford Questions Asked Is it legitimate, and can it be trusted? How are you feeling? What questions come to your mind? Where does your mind go? Are you seeking safety? Would this have been an adrenaline rush as you raced to send the resignation response? What an "enhanced standard" regarding loyalty and trustworthiness was? What are these new "enhanced standards?" Are they beyond what my Constitutional oath requires? If I don't resign, how bright will the target on my back glow? My leadership has supported all my work, but would termination direction come from higher up the chain of command? What would you recommend if we talked over coffee? What questions would you ask? How would you use listening? How would you use silence? How is this scenario playing out in your mind and body? What is coming to the surface for you? How might that influence what you are about to say to me? What are the chances of my name popping on a list and getting fired? How about the chances of being part of an official Reduction in Force and early retirement? Would the administration make a better offer? What do I know about the pending job market? What did I expect the workplace to be like and did I want to be there as the contractions took place? Will the administration pay me through the end of September or will they renege? Can I sufficiently build the Curated Questions business to transition by 1 October? - Do I have the faith or confidence to step into this future as a sole practitioner and grow Curated Questions into all I envisioned? Was this purpose calling? What would I expect the job market to look like at the end of summer if I hadn't developed the income streams to maintain our lifestyle? What is your recommendation? Did it change from your initial recommendation? Where in your body are you feeling the uncertainty? Are you processing this scenario in parallel with your decision as if you had received the email? What additional questions should I have considered? Who else should I have consulted with? How would you have changed my risk rating? What is the correct length of the pregnant pause before making an important announcement? What processes would you use in my circumstance, and what would be different? What questions are at the top of your list to get to a decision? Who would be the members of your pantheon you would counsel with to gain clarity? Apart from the heady analysis, what other key practices would you include in your journey through a similar situation?…
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×Nos anos 90, um site dos primórdios da internet esfregou na minha cara que Alexandre, o Grande, já havia construído um império com a mesma idade que eu. E também que Donald Trump já tinha conquistado seu primeiro milhão antes de mim. Me senti um fracassado… e só depois me dei conta de que ambos tiveram uma “ajudinha” do papai. Neste áudio-ensaio, vamos falar sobre a nossa obsessão com legado e imortalidade simbólica. O que fica quando não estamos mais aqui? A busca pela glória mudou ao longo dos séculos — da morte heroica em batalha ao nome em uma lista de bilionários. Mas será que precisamos mesmo deixar algo para trás? De Júlio César a Carmen Berzatto, passando pelo produtor Lorne Michaels e pelo autor Chuck Palahniuk, vamos conversar sobre várias maneiras de lidar com a nossa finitude. A primeira regra do Boa Noite Internet é… falamos muito do Boa Noite Internet! Se você gostou, comente, espalhe, cite, tire print, encaminhe este e-mail. Seja você o algoritmo “for you” que deseja ao mundo. Em abril vem aí a nova turma do Apresentashow , meu curso aonde vou te ensinar meu processo criativo de contar histórias para você usar no trabalho, defendendo a sua ideia ou apresentando resultados. São 3 aulas ao vivo , saindo da página em branco até o design de slides — mesmo para quem não entende nada de design. A primeira turma foi um sucesso. E nem sou eu quem está falando, olha o que um dos alunos falou no Linkedisney . As aulas acontecem nos dias 7, 9 e 11 de abril , das 19h às 21h, totalmente online e com gravações disponíveis por 1 mês após o curso. Bônus especial : As primeiras 10 inscrições ganham uma sessão de mentoria individual comigo de 1 hora, onde poderemos trabalhar em uma apresentação específica sua! As vagas são limitadas e só essa semana , desconto de 20% na matrícula. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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No ano em que cada mês parece ter 3000 dias, chegou o carnaval. Exceto nos lugares que já têm blocos e festas desde a virada do ano. Quem sou eu para julgar? Esse é o assunto de hoje, mas antes… Recadinhos ➡ Estou publicando cris dicas em geral — mas normalmente livros — no meu canal do Instagram e no site crisdicas.com.br . Algumas indicações podem ter link de afiliados para eu ganhar uma comissão, mas todas são sinceras. ➡ Não se esquece do nosso Discord , o melhor canto da Internet. O mais novo canal é o #comidinhas, onde o Robinho Bravo meio que ressuscitou o Coisas da Rua e todo mundo dá dicas de restaurantes e receitas. ➡ Amanhã começa a nova fase do Clube de Cultura do Boa Noite Internet , com o livro Nação Dopamina . ➡ Depois do carnaval, vou abrir a nova turma do Apresentashow , meu curso ao vivo que vai te ensinar a fazer apresentações no trabalho que são um espetáculo. Já deixa seu e-mail na lista de espera para ficar sabendo antes de todo mundo. Como sempre faço, vou dar sessões de mentoria grátis para as primeiras 10 pessoas que se matricularem. O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada pelos leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, cadastre-se em uma assinatura gratuita ou paga. Qual vai ser sua fantasia de carnaval? Quando eu era criança, eu tinha uma boa relação com o carnaval — tirando a parte de que meu aniversário muitas vezes era “atrapalhado” pela data. Porque… né? Carnaval! Verão, música, todo mundo alegre. Tentar ficar acordado para ver os desfiles na Globo, ser mandado pro quarto quando começavam as transmissões dos bailes de clube. Ir nas versões infantis destes bailes fantasiado de policial americano . Fora que a semana de carnaval era mais uma desculpa para ir encontrar a primalhada em Miguel Pereira e só curtir a vida mágica dos anos 1970 e 80. Na adolescência, me achei O Inteligentão quando entendi a conexão entre carnaval e quaresma. Não era a páscoa que vinha 40 dias depois do carnaval, mas o carnaval que acontecia 40 dias antes da páscoa. A festa era a despedida dos prazeres antes do período de abstinência radical. Foi assim que virei o adolescente chato que dizia: “Sabia que o carnaval é uma festa religiosa?” Já sou palestrinha desde cedo, como vocês podem ver. Até que, não tem tanto tempo assim, entendi que o carnaval não é só uma despedida da farra antes do jejum, é mais que a famosa “festa de Baco”. É um momento em que estamos autorizados a experimentar identidades diferentes das dos outros 360 dias do ano. De deixar de “ser” para somente “estar”. Sempre me chamou a atenção a contradição de o mesmo homem que seria considerado menos masculino (a maior desgraça possível na nossa sociedade ) por usar uma camiseta rosa no trabalho poder sair de Sabrina Sato completa no bloco e ninguém questionar. Na quarta-feira, a fantasia volta para o armário (ou direto pro lixo), assim como a mudança. O que aconteceu no carnaval, acaba no carnaval. Ou uma pessoa com quem me relacionei no século passado, que hoje entendo que era uma das figuras mais conservadoras que já conheci. Mas que contava com orgulho como adorava sair em trio elétrico cheirando loló e competindo com as amigas pra ver quem beijava mais. E tudo bem, não havia conflito nem hipocrisia. É só carnaval. O carnaval não é só a festa da bebida ou da pegação — mas se quiser, pode. É o festival do “viva outras vidas”, materializado nas fantasias, só que muito mais do que “eu sou o Superomi ”. Essa ideia de troca de papéis é antiga. Em Roma, séculos antes de Cristo, a Saturnália já promovia uma inversão social temporária. Durante esta festa, celebrada no solstício de inverno (a época do Natal, que também foi influenciado pelo festival de Saturno), os romanos suspendiam as regras da sociedade. Escravos e senhores trocavam de lugar — não só simbolicamente, mas em aspectos práticos da vida. Os escravos podiam comer à mesa com seus senhores, vestir suas roupas, falar sem restrições e até dar ordens. Os senhores os serviam. Lojas, escolas e tribunais fechavam. Guerras eram interrompidas. Os romanos usavam o pileus — um chapéu cônico que simbolizava a liberdade — e trocavam presentes simples como velas e pequenas estatuetas. As ruas se enchiam, a cidade inteira se entregava a banquetes, bebedeiras e jogos de azar, normalmente restritos. Um “rei da folia” era escolhido por sorteio para presidir o caos festivo. Quando o cristianismo virou a religião oficial do império, a igreja tentou substituir essas festas pagãs por celebrações em nome de Jesus , mas o espírito de inversão social já estava enraizado na cultura. Assim, o desejo humano de escapar temporariamente das regras encontrou novos caminhos, novos nomes e novas datas no calendário, mesmo na própria estrutura eclesiástica. Na Europa medieval, a mais famosa destas festas foi a festum fatuorum , a “Festa dos Tolos”, celebrada por clérigos em igrejas da França. Durante um dia, os padres de menor hierarquia zombavam de seus superiores, escolhiam um “Bispo dos Tolos” e realizavam paródias de cerimônias religiosas. Não só o sagrado virava profano, o sério se transformava em cômico. Existia também a Festa do Asno ( festum asinorum , porque tudo fica mais católico em latim), onde um burrico era levado para dentro da igreja e celebrado como figura central, em homenagem ao corajoso animal que carregou a Sagrada Família na fuga para o Egito. Ao final da missa, em vez de dizer “vão em paz”, o padre zurrava três vezes, e o público respondia também com zurros no lugar do tradicional “amém”. A Igreja acabou proibindo as duas celebrações nos anos 1400, mas a ideia de um período de licença social não desapareceu. O nosso Rei Momo é a personificação moderna desta tradição de troca-troca. Ele não é o rei de verdade, mas por quatro dias recebe as chaves da cidade e instala seu reinado temporário. A confusão começa, a ordem é invertida, a zoeira impera. A origem do personagem está em Momo , deus grego da zombaria e do sarcasmo, o primeiro sarcasticuzão , sempre pronto pra apontar defeitos, mesmo nos outros deuses — que levou, ora ora, à sua expulsão do Olimpo. Quando a figura chegou ao Brasil no século 19, a ideia era coroar um homem gordo, bonachão, comilão e beberrão para simbolizar os excessos permitidos naqueles dias. É o anti-rei perfeito, que governa não pela austeridade, mas pela permissividade. A escolha do Momo carioca é evento oficial da prefeitura . E tem que ser. A coroação do Rei Momo é um ritual carregado de significado. O prefeito entrega as chaves da cidade ao rei da folia, numa encenação que diz algo como: “O poder real fica suspenso. Agora quem manda é a festa.” Em um mundo cada vez mais centrado na identidade, o carnaval é a hora de ser quem você não é, em uma sociedade que, ali, não funciona mais nas regras anteriores. Mas nem todo mundo se aproveita disso e fica preso nos seus personagens. É por isso que tenho uma leve implicância com um bloco de São Paulo que só toca “punk e rock pesado” (em ritmo de carnaval). Porque seus fundadores não querem ouvir essas “músicas chatas”, sejam elas marchinhas, sambas ou Ivete. Era pra ser inclusivo, achei só preconceituoso. Se o carnaval é o momento de dissolvermos nossas identidades para tentar outras experiências, toca Arerê sim, pô! Deixa os Ratos de Porão pro resto do ano. Mas tudo bem, sábado pularemos lá, porque carnaval também é estar com a nossa galera. Tenho até amigos que são roqueiros . Toda essa história de inversão da ordem se encaixa com o cristianismo ser considerado “a religião do perdão”. Jesus morreu pelos nossos pecados. Jesus existe para perdoar nossos pecados. E o carnaval é o maior perdão do ano. Enquanto aquela prefeita do Maranhão quer trocar o carnaval por um evento gospel ( parece que vai rolar mesmo ), dá para tentar ver o feriado não como uma contradição aos valores cristãos, mas seu complemento necessário. E se a reza ficasse pra, sei lá, pensando alto aqui, os 40 dias depois do carnaval? Desruptei agora, diz aí. Mas calma. Carnaval não é bagunça. É o famoso “se combinar direitinho…”, mas tem que combinar. Quando eu era um garoto juvenil, comecei a namorar uma menina poucas semanas antes do carnaval. Ela já estava com viagem marcada para a Região dos Lagos e, quando nos encontramos na quarta-feira, tinha um cara na porta da casa dela. Foi o primeiro “é meu primo” da minha carreira. Tudo bem, eu sobrevivi. Era só ter combinado. Então, apesar de todo esse papo de inversão, o carnaval também tem que ter muito respeito. Não é porque na quarta-feira tudo está perdoado que você vai beijar quem não quer ser beijado, ou abusar do espaço do amiguinho. Fantasia não é salvo-conduto. “Não é não” segue valendo. A inversão de papéis funciona ao haver consentimento de todas as partes envolvidas. O que me traz de volta ao cara que se veste de mulher no carnaval, mas não “vira gay” no resto do ano. A questão não é tão simples quanto parece. Ele pode se vestir de mulher, de indígena ou de qualquer fantasia sem consequências de longo prazo. A quarta-feira chega, ele volta ao terno, à vida normal, ao privilégio. O mesmo não acontece no sentido inverso, né? Eu fico aqui imaginando uma cena de carnaval onde um cara vestido de mulher é assediado por uma mulher vestida de homem. O carnaval é uma tentativa de quebra das relações de poder, mas essas relações continuam existindo, é claro. O cidadão romano sabe que não virou escravo para sempre. É só brincadeirinha . Idolatramos drag queens e pessoas trans por quatro dias para, logo depois, voltarmos a uma sociedade que as marginaliza. Vivemos no país que lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans. Lá atrás, o carnaval era um jeito dos reis e papas dizerem “aproveitem aí, acreditem que vocês agora estão no poder”. Será que mudou? O negro vira estrela da TV, a mulher vira rainha (da bateria), o morador da comunidade é destaque do samba-enredo. Até mesmo o contraventor que financia a escola é aplaudido na avenida. Ali pode, depois volte para onde você veio, por favor. Se é assim, o carnaval é uma verdadeira quebra ou só uma válvula de escape que mantém tudo como sempre foi? O historiador russo Mikhail Bakhtin dizia que o riso e a festa podem ser subversivos, mas também podem servir para reforçar o sistema. A inversão temporária alivia as tensões sem ameaçar a estrutura. Se sabemos que tudo volta ao normal na quarta-feira, não há perigo real de mudança. A transgressão é permitida porque é passageira. Visto assim, o carnaval é uma festa de inversão de papéis e, por isso mesmo, um ritual de aceitação do resto do ano. Quem acompanhou o Clube de Cultura de “A crise da narração” , vai lembrar de Byung-Chul Han contando que antes da chegada do “storyselling” os feriados tinham função narrativa, contavam uma história coletiva. Hoje, viraram só mais uma data para o consumo, o próximo presente a ser comprado. Será que o carnaval é a última das festas que ainda carrega um significado, ou também virou só “vou beber muito”? Para mim, parte da resposta está em todos os “pré-carnavais” e “carnaval fora de época”. Não há calendário nem ritual, só uma balada temática. Mas esse não é o assunto de hoje. Só quero dizer o seguinte: aproveite o carnaval para tentar ser quem você não é. Pense no que a palavra fantasia pode significar. Nem que seja algo simples como “menos crítico comigo mesmo” ou “não ficar pensando no amanhã”. Imagine possibilidades. Talvez o você do carnaval tenha alguma coisa pra ensinar ao você do resto do ano. De um jeito ou de outro, tudo se acaba na quarta-feira. Por hoje é só Cuidem de si, cuidem dos seus. Mais que tudo, divirtam-se . Até a próxima.crisdias This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Os desafios da comunicação em 2025 1:14:21
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Feliz 2025… já com novidades! Ainda estamos aqui nos preparando para a nova temporada do Boa Noite Internet, mas não é por isso que vamos ficar sem novidades. Chegou na rede mundial de podcasts o É sobre isso , o novo podcast da Ampère , produzido junto com a Beet . A cada 2 semanas eu, o Alexandre Maron e o Gui Pinheiro (meus sócios aqui na Ampère) com a Catarina Cicarelli e a Gaía Passarelli da Beet, vamos falar sobre atualidades na comunicação contemporânea em um podcast mais interessado em colocar perguntas do que trazer respostas (quem conhece o Boa Noite Internet, sabe). Pra você conhecer o É sobre isso eu trago aqui o primeiro episódio, mas se quiser acompanhar as conversas segue nóis nas plataformas: Spotify , Apple , Pocket Casts e, se você é do vídeo, no YouTube . This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 A ciência do sono — com Monica Andersen 1:29:00
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Dormir ainda é um dos grandes mistérios da saúde. Por que dormimos? Para que serve o sonho? Mas uma coisa a gente sabe e nem precisa ser cientista: se você quiser estragar o seu dia, é só dormir mal. Só que se vivemos na tal da sociedade do cansaço, estamos dormindo cada vez menos, cada vez pior. É a tela do celular na cara o dia todo, é o barulho na rua, ou então doenças respiratórias e até eles, os boletos, tirando o sono. Dormir é o melhor remédio que a gente segue ignorando. Para entender a ciência do sono — e levar na cara por conta de tudo que eu estou fazendo de errado — a gente recebe desta vez no Boa Noite Internet Monica Andersen , Professora Associada da UNIFESP e diretora do Instituto do Sono , uma das maiores especialistas em sono no Brasil, para nos ajudar a desvendar os mistérios do sono e como podemos melhorar nossa qualidade de vida com hábitos saudáveis. Links do episódio * Instagram da Dona Ciência . * Clube de Cultura Boa Noite Internet — nesta temporada, Nexus: Uma breve história das redes de informação, da Idade da Pedra à inteligência artificial . This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Novas masculinidades — com Tulio Custodio 1:15:51
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“Tóxica”, “frágil”, “opressora”. Muitas palavras são usadas para descrever a masculinidade — todas corretas. O machismo não é bom para ninguém, nem para os homens. 83% das mortes por homicídios e acidentes no Brasil têm homens como vítimas. Homens vivem 7 anos a menos que as mulheres. Homens se suicidam quase 4 vezes mais que as mulheres. De uns anos para cá, a masculinidade começou a ser discutida abertamente, buscando uma “desconstrução”. O tempo passou, ainda há muito o que se desconstruir (incluindo aí muita gente que ainda precisa aceitar isso), mas a história segue seu rumo. Estamos melhor do que 20 anos atrás. E agora? Para onde vamos? Quais são os modelos possíveis de masculinidade? O que ensinar para os adolescentes perdidos, para que não caiam no discurso red pill ? Estamos fazendo as perguntas certas? Para me ajudar a entender tudo isso, eu convidei Tulio Custodio , sociólogo e sócio da Inesplorato , para entender como o sistema velho ainda não morreu e o novo ainda não consegue nascer. Links do episódio Documentário: O silêncio dos homens do Papo de Homem. Tulio no TEDxMacedo Série: Macho Alfa This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Por que pessoas inteligentes não são felizes? 26:12
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Quanto mais inteligente se é, mais fácil deveria ser entender o mundo, conseguir realizar coisa e, no fim de tudo, ser feliz, certo? Infelizmente não. Pesquisas de várias áreas da ciência indicam que a felicidade não tem nenhuma conexão com inteligência — ou, se tiver, é ligeiramente negativa. Neste ensaio do Boa Noite Internet vamos tentar entender o que é inteligência, afinal de contas, quais tipos de problema ela é boa em resolver e se tem algum jeito de usar o intelecto para ser mais feliz. Chega de não ir adiante na sua carreira por não dominar a arte de contar histórias. Por isso vou te ensinar tudo o que eu sei como como contar histórias no meu curso Apresentashow , como fazer apresentações corporativas que são um espetáculo. A próxima parada do Clube de Cultura do Boa Noite Internet é com o novo livro de Yuval Noah Harari, Nexus: Uma breve história das redes de informação, da Idade da Pedra à inteligência artificial . Toda semana quem apoia o Boa Noite Internet recebe um resumo comentado do livro e depois a gente conversa nos comentários. O prólogo já está disponível de graça para você ver como esse clube é incrível. O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se um assinante gratuito ou pago. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Este programa é dedicado à minha palavra inventada preferida: Sincericídio . Eu acho que eu já cometi alguns sincericídios, que é quando você está num lugar, você começa a falar alguma coisa pra alguém, você percebe o que você está falando e a vontade é botar as palavras pra dentro com a mão — é se abrir demais, é o oversharing . Eu tenho um medo de que alguém isso algum dia vai usar isso contra mim. Mas, por outro lado, eu sigo fazendo porque não dá para controlar. E, claro, tudo isso aqui nesse programa é só uma brincadeira pra gente discutir sobre o quanto devemos e podemos expor nossas vidas em tempos de redes sociais. Para tentar me livras das garras do sinceridício eu convidei uma das maiores contadoras de histórias do país, Camila Fremder , podcaster, escritora e roteirista — uma máquina de contar histórias no É Nóia Minha? , no E os Namoradinhos? , na newsletter Associação dos Sem Carisma … e muito mais. Apresentashow! Olha só quem chegou, é o Apresentashow: o curso que vai te ensinar como fazer apresentações corporativas que são um espetáculo, da página em branco ao "obrigado". Dias 6, 8 e 11 de novembro. Nesse meu curso você vai aprender a dar um show nas apresentações do trabalho, indo da ideia, estrutura, slides até a entrega. Aqui eu vou ensinar tudo o que aprendi e vivi em décadas de carreira não só como podcaster, mas em empresas como Meta, BuzzFeed e como palestrante e preparador de palestras no TEDx. São 3 aulas ao vivo, comigo, interagindo, criando, com conteúdo gravado disponível para você ver se não conseguir entrar na hora. Atenção para as promoções! * Lote limitado com 20% de desconto ! * As 10 primeiras inscrições levam 1 hora de mentoria individual comigo, por videoconferência. Não dá bobeira. Links do episódio This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Está no ar o podcast narrativo da Ampère e Globo, Portas Fechadas , o true crime do CNPJ , que vai investigar como as empresas mais icônicas do país, consideradas sinônimos de sucesso, fecharam as portas. Na primeira temporada, a Varig , que foi de orgulho nacional a objeto de processos jurídicos. Neste especial do Boa Noite Internet Cris Dias, Alexandre Maron e Letícia Toledo contam como foi criar e produzir esta série documental. Da ideia à trilha sonora, da pesquisa aos personagens mais marcantes, você vai saber como funciona mais de um ano de produção de um podcast narrativo. Links do episódio O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se um assinante gratuito ou pago. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Como desacelerar a vida — com Helena Galante 1:22:03
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Polubione1:22:03
E aí, tudo bem? É, eu sei. Corrido. Dizer isso que “tá corrido”, é quase que um aperto de mão secreto de quem vive em 2024, especialmente aqui em São Paulo, não sei como é aí onde você mora. Tá corrido, tem muita coisa acontecendo, não estou dando conta. Fora que isso é dito quase que com um ar de orgulho. “Tá puxado mas eu aguento”, como se por causa disso a gente merecesse um prêmio, um… bônus. E não é que tá corrido. Tá acelerado , que na aula de física a gente aprendeu que é quando a velocidade aumenta, metros por segundo por segundo , o ponteiro subindo mais e mais — porque foguete não tem ré. (Mas explode.) O resultado é que a gente não admite perder tempo e tudo vira motivo pra irritação. O tempo esperando o porteiro do prédio anotar nosso CPF é um minuto a menos produzindo na reunião. Outro dia um cara buzinou porque eu parei no sinal amarelo. “Dava pra ter passado!” Ou então o caixa de supermercado com a placa “atenção, funcionário em treinamento”, avisando que ali o atendimento vai ser mais lento do que o normal, desculpem a nossa falha. Além disso, você Já reparou que até no descanso a gente tenta ser produtivo? Quando vai sair de férias faz uma lista de todos os lugares que precisa ir, provavelmente pra postar foto no Instagram provando que foi lá. Que todos aqueles dias do ano correndo foram bem gastos ali, vendo o por do sol naquele lindo templo de meditação. Pronto, vai, cadê minha iluminação espiritual? E aí? Senta e chora? Tem saída? Dá pra desacelerar? Pra falar disso eu convidei essa semana minha querida amiga, a jornalista Helena Galante , que é diretora de portfólio de Claudia e Boa Forma, criadora do podcast Jornada da Calma ; autora do livro “ Jornada da Calma - Caminhos Possíveis para Viver com Menos Correria ”; é TEDx Speaker e agora é, junto comigo e uma turminha do barulho, preparadora do TEDx Blumenau (o melhor TEDx da América Latina, sem clubismo). Você já entrou para o Clube de Cultura do Boa Noite Internet? Este mês estamos resumindo e conversando sobre o livro Quatro mil semanas: Gestão de tempo para mortais . Links e transcrição em https://boanoiteinternet.com.br/ This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Até hoje muita gente ainda me pergunta por que não faço mais as “quartas desmotivacionais” no meu Instagram: um prensadão de memes que iam do autodepreciativo à indução de ansiedade. Finalmente hoje revelarei a verdade: é porque eu estava entrando no personagem . Precisamos usar máscaras para transitar produtivamente pelo mundo? É saudável quando os outros nos dão máscaras? E o que acontece quando elas são daquele tipo de porcelana, caem e se quebram em mil pedacinhos? Este é o tema do ensaio da vez do Boa Noite Internet, nos vemos do outro lado. Entre já para o Clube de Cultura do Boa Noite Internet, onde eu resumo um livro e a gente conversa sobre ele, aqui mesmo no site. Este mês estamos falando de “Resista: não faça nada: A batalha pela economia da atenção”, da Jenny Odell. O Boa Noite Internet é uma publicação sustentada pelos leitores, sem patrocinadores ou feed algorítmico. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere se tornar um assinante gratuito ou pago. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Viciados em dopamina — com Michel Alcoforado 1:12:56
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Polubione1:12:56
Após um longo dia de trabalho mandando e-mail, escrevendo roteiro, aprovando edições, fazendo reunião, enfim, olhando para uma tela, nada melhor para relaxar do que… olhar para mais telas! Pode ser na TV, mas provavelmente no telefone. E muitas vezes no mesmo computador que trabalhei o dia todo, só que agora jogando. Tá, eu sei. Não precisa ser assim. Eu posso ler um livro, fazer… sei lá, artesanato? Só que eu não sei você, eu não consigo. Não dá. A cabeça não consegue focar, é que nada tem graça , é tudo um grande tédio. E quando a gente está com tédio, por menor que seja, faz o quê? Tira o telefone do bolso! Nem futebol eu consigo mais ver direito. Quem tem tempo de ver noventa minutos de pessoas correndo atrás de uma bola. Fora os intervalos! Como assim, intervalo? O resultado é que eu e muita gente acaba fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. Olha para TV e para o telefone. Joga alguma coisa ouvindo podcast. (Eu sei que você está fazendo outra coisa enquanto ouve esse podcast aqui, tudo bem.) Será que a gente está viciado em dopamina ? Segundo o crítico cultural americano Ted Gioia, em um artigo que ele publicou em fevereiro , a cultura mundial passou séculos produzindo arte , a criação pela criação em si, para agradar a Deus — ou o nobre que pagou as contas. Em algum ponto do século XX esta arte passou a ser entretenimento , precisou ser divertida, interessante. Foi mais ou menos nessa época, por exemplo, que a política mundial mudou e a gente passou a votar nos políticos mais carismáticos , que iam bem na TV, especialmente em debates. Até aí tudo bem! Quem não gosta de um filminho ou série divertida? O problema, segundo o Gioia, é que na hora que o controle da cultura sai de empresas de mídia e vai para empresas de tecnologia, o grande negócio, o big business passa a ser a distração . Aquelas coisas que a gente consome "só para passar o tempo". Só para dar uma risada, ou para ver que fofinho aquele cachorro. Não existe história, não existe arte, nem conversa, nem sentimento, só há reação , estímulo e conteúdo , essa palavra que nivela toda a produção cultural por baixo. Somos criadores de conteúdo , eu, o Luva de Pedreiro ou o Martin Scorsese. Se os “patronos das artes”, dos Medici de Florença aos Moreira Salles do Brasil eram admirados por usar sua fortuna em nome da arte, os bilionários de hoje são idolatrados pelo simples fato de serem ricos. Porque geraram valor, inventaram aplicativos e empresas que faturam bilhões. Não precisa de arte. E o melhor jeito de fazer isso é otimizando seus aplicativos para que a gente passe cada vez mais tempo neles, com constantes doses de dopamina, um neurotransmissor importante para nossa sobrevivência, mas que hoje nos deixa viciados em conteúdo vazio. Só tem um problema de falar nisso aqui. Se tem uma coisa que eu odeio é ser o cara do "antigamente é que era bom". Até porque não era. A TV tinha muita porcaria, a sociedade era muito mais cruel com quem não nasceu na família certa e por aí vai. Eu não quero ser o saudosista chato nem o podcaster que chega com uma lista de reclamações para mostrar como o mundo todo está errado. Porque isso também é parte da indústria de distração atual: usar nossos medos e vieses para gerar mais clicks , mais views. Por isso chamei para conversar esta semana o Michel Alcofrado , antropólogo e pesquisador de comportamento e cultura — tanto é que ele tem um podcast chamado É tudo culpa da cultura , além de ser palestrante, comentarista da rádio CBN, colunista do Uol e fundador do Grupo Consumoteca . Ele me ajudou muito a entender esse cenário atual, o que é verdade, o que é só exagero e o que é melhor eu só deixar acontecer. Além de tudo isso, o Michel também é o cara que me ajudou, no dia da entrevista, a arrumar na minha cabeça a nova novidade das Indústrias Boa Noite Internet, o nosso Clube de Cultura ! Pois é. Funciona assim: todo mês a gente vai pegar um filme, livro, série, sei lá, qualquer coisa que estimula a nossa cultura e inteligência — que não é só distração — e conversar juntos lá no site do Boa Noite Internet. Agora em agosto a conversa é sobre um livro que tem muito a ver com o episódio de hoje, é o Resista, não faça nada: A batalha pela economia da atenção , da americana Jenny Odell, meu livro preferido de 2020, que também entrou na lista dos livros do ano do Barack Obama em 2019. Então a cada semana eu vou resumir dois capítulos do livro, comentar no meio o que cada história me fez pensar e depois a gente se pega nos comentários. Mas atenção para um detalhe muito importante. Se não quiser ler o livro, não precisa. (Mas se quiser, pode.) Eu leio e comento para você. Tudo isso já incluído no seu apoio ao Boa Noite Internet. Links do episódio * As grandes cidades e a vida do espírito — Georg Simmel Thanks for reading Boa Noite Internet! 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1 Como envelhecer em uma sociedade jovem-cêntrica? — com Gisela Castro 1:15:36
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Imagine a seguinte situação: uma pessoa se candidata a uma vaga de emprego, mas logo no primeiro contato já recebe uma mensagem dizendo que não vai seguir adiante porque, sabe como é, essa vaga precisa de força, liderança, habilidade matemática, então… só estão procurando homens e ela, a candidata mulher, vai ficar de fora. Mas olha! Assim que tiver uma vaga assim mais no perfil dela, pode deixar que a gente entra em contato. Eu não estou dizendo que uma situação assim não exista, mas todo mundo concorda que é errado, né? Imagina isso sendo contado em, sei lá, um post revoltado no LinkedIn: todo mundo ia concordar que não pode. Certo? Certo. Vamos então rever essa história, mudando uma coisinha. “Oi, muito legal seu interesse por essa vaga, mas não vamos seguir com você nela, porque essa posição é mais mão na massa, estamos procurando alguém mais novo, que entenda de redes sociais e tecnologia. Quando aparecer uma vaga de presidente da empresa a gente te liga”. O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se um assinante gratuito ou pago. A gente vive em uma sociedade jovemcêntrica , que associa atributos bons à juventude e ruins a quem é velho: ultrapassado, desatualizado, sem energia, fraco, acomodado. Tanto é que se você quer elogiar uma pessoa mais velha, você faz o quê? Diz que ela nem parece ter aquela idade! Tá com energia de um garoto! Olha ela, não tem nenhuma ruga. É a famosa “elofensa” a ofensa que a pessoa jura que é um elogio. Só que… como eu cruzei a linha dos 50 no ano passado, esse é um programa complicado pra mim. Porque eu não quero que pareça que eu estou dizendo que sou discriminado, uma vítima da sociedade… Até porque eu era, até outro dia, o gabarito do privilégio. Homem, branco, hétero, cis, sudestino… Que mais? Pode botar aí, eu sou. Só que agora eu estou começaaando a ter um gostinho do que é não ser mais o rei da cocada, o centro das atenções, a principal escolha. E também escuto cada vez mais histórias de amigos passando por situações assim. Saem de um emprego e não conseguem outro. Ou as mulheres, famosas ou anônimas, que fazem 40 e entram para a caixa "passou do auge". Tá proibido envelhecer! Se tudo der certo, todo mundo vai envelhecer um dia. Esse é um processo natural da vida que as pessoas — inclusive eu — deixa pra se preocupar só quando chega lá. Acha que vai ser diferente, que quando envelhecer tudo vai continuar como antes porque as pessoas vão ver que ela continua a mesma. Foi por ver que o mundo estava começando a me tratar diferente — do mercado de trabalho às propagandas — que a gente chamou para conversar no Boa Noite Internet dessa semana a Psicóloga e Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ Gisela Castro , que tem pós-doutorado em Sociologia no Goldsmiths, University of London e é Professora Titular do Mestrado e Doutorado em Comunicação e Consumo da ESPM, São Paulo, com pesquisa sobre envelhecimento, longevidade e intergeracionalidade no contemporâneo. Se eu gosto de falar que o objetivo do Boa Noite Internet é quem escuta o programa sair pensando "ufa, eu não tô maluco sozinho", essa conversa foi mais uma delas. Foi mais um papo que me deixou muito feliz no fim, não só como podcaster, mas com o mundo mesmo, ver que as coisas têm jeito. Esse é um episódio que eu queria muito que fosse ouvido por gente que ainda se vê como jovem, até porque, uma das coisas que descobri no papo foi que… Tá, eu vou deixar a Gisela falar. Links no site boanoiteinternet.com.br This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Cultura do cancelamento em 2024: como estamos? — com Pedro Tourinho 1:11:52
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Uma das cenas de filme mais marcantes da minha vida, do tipo pesadelo e trauma, é de um filme que vi com 5 anos: Superman, o Filme , sim, aquele com o Christopher Reeve, o melhor Superman. É logo no início, ainda em Krypton, quando o Pai do Super, o Marlon Brando, condena três criminosos a serem banidos para todo sempre na Zona Fantasma . A parte dessa cena que me deixou chocado é na hora que os três vilões são jogados na tal zona fantasma. Eles ficam em um círculo com uns bambolês em volta, a grande redoma que eles estavam abre, eles ficam em um facho de luz que vai até o espaço. Aí vem um… espelho espacial? Um quadrado brilhante, que passa por cima deles, que ficam presos ali naquele espaço apertado, as mãos no vidro, voando pelo espaço gritando de desespero. Aaaaaah, você me paga, Jorel!!! Como a gente vai ver no filme seguinte, o general Zod não era nenhum santo, eu não tava lá para ver, mas deve ter merecido. Mas aquele desespero de ficar ali preso naquele espelhinho sideral me marcou muito e é essa cena que me vem à cabeça quando em penso no tema dessa semana do Boa Noite Internet: cultura do cancelamento . Eu defendo já tem tempo que a internet deu voz a pessoas que nunca tiveram plataforma antes, gerando o que eu chamo de “eu não tô maluco sozinho”. As conversas online fizeram com que a gente conseguisse ver que um monte de coisa não era coincidência, “só um caso isolado” ou invenção da nossa cabeça. É por isso que eu digo que apesar de a gente adorar falar mal da internet, ela ainda tem um saldo positivo para o mundo. Em 10 anos a sociedade mudou radicalmente, por conta das conversas que aconteceram online. Eu defendo a internet e as xoxal redes como ferramenta de mudança. Só que, ao mesmo tempo… Eu sempre fiquei muito incomodado com a cultura do cancelamento, que é quando alguém faz alguma coisa considerada errada e então começa o que eu costumo chamar de “Tribunal da Internet”, onde o veredito é decidido e executado ali na hora, que nem em Krypton, só que no feed de alguma rede social, de preferência o Twitter. O que me incomoda nessa dinâmica é o sentimento de que a pessoa é culpada até prova em contrário, de que se ela foi acusada, coisa boa não fez. E que se você ousar ponderar, ei, peraí, não é bem assim… plau ! Você também é culpado. E nessa eu vi muita gente que eu gosto ser cancelada sumariamente, o que foi um dos motivos de eu ter largado o Twitter já tem aí quase 2 anos. Mas… o tempo passa. A teoria vira prática e a gente descobre que as coisas não são tão simples assim. Daí, enquanto a gente estava montando a pauta dessa temporada do Boa Noite Internet, o tema “cultura do cancelamento” estava lá na lista e me fez lembrar que um cara que eu conheço já tem aí mais de 10 anos estava para lançar um livro sobre o assunto. Eu mandei um Zap pra saber como estava o projeto e descobri que ele ia lançar o livro na semana seguinte. Eu estou falando do Pedro Tourinho , que é comunicólogo e especialista em entretenimento e mídia. Ele já tinha escrito o livro “ Eu, eu mesmo e minha selfie. Como cuidar da sua imagem no século XXI ”. Foi meu chefe quando eu estava de saída do BuzzFeed ali no auge da loucura de 2020. Desde o início de 2023 o Pedro atua como Secretário de Cultura e Turismo de Salvador e agora acabou de lançar o livro “ Ensaio sobre o cancelamento” . A gente correu, agendou o estúdio e agora você escuta esse papo sobre a origem da cultura do cancelamento, vê que de novidade ela não tem nada — a humanidade já cancela tem tempo — mas também o que ela traz de diferente agora e, principalmente, a parte que me fez querer falar desse assunto em 2024: entender o que mudou, o que a gente aprendeu nessa última década e, pra fechar, um guia prático pra quando for você a pessoa cancelada da vez. Porque um dia todos serão cancelados por 15 minutos. Inclusive eu, por conta desse programa. Sei lá, vamos ver. Mas eu fiquei muito feliz com o papo, que me fez ver toda essa dinâmica de um jeito diferente, menos violento. Links do episódio e transcrição em https://boanoiteinternet.com.br/ This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
Dezoito anos atrás virei pai, de menina ainda por cima. Até hoje tento descobrir como se faz isso. Neste ensaio do Boa Noite Internet conto o pouco que descobri e muito do que senti. O Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se um assinante gratuito ou pago. Links e transcrição do episódio no site: https://boanoiteinternet.com.br/ This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 A revolução dos psicodélicos — com Marcelo Leite 1:27:08
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Era um sábado nublado em São Paulo. A gente estava no parque já tinha mais ou menos uma hora. Eu deitei na grama, sentindo uma… felicidade? Não sei. Mas era bom. As folhas das árvores em volta pareciam mais 3D do que o normal. Eu conseguia ver a distância entre cada folha e as outras, e eu nem estava tão perto assim das árvores. Aí eu olhei para cima… e vi. O teto do estúdio. Sabe Show de Truman, o Show da Vida ? Onde o Jim Carrey descobre que ele passou a vida toda preso em um reality show ? Pois é, eu vi o teto do estúdio. Só que como a gente está em 2024 e não em 1998 — que é quando o filme foi feito — o teto do estúdio não é feito de passarelas de metal e holofotes. A tecnologia é aquela do Mandalorian , uma grande tela de LED em volta de tudo, que se move para compensar a perspectiva da câmera. O céu, na verdade, é só uma tela de TV. Eu ri, porque eu sabia exatamente o que estava acontecendo e que, é claro, o céu não é de LED nem nada, era só uma ilusão visual criada pelo Psilocybe cubensis , o famoso “cogumelo mágico” que eu tinha ingerido na hora que estacionei o carro. Não que eu estivesse viajandão, muito louco nem nada, eu estava totalmente no controle de tudo que estava acontecendo. Tanto que um pouco antes, enquanto eu estava ali relaxado na grama, eu vi um cara suspeito vindo para o lado onde a gente estava e peguei rápido minha bolsa que estava dando bobeira no chão. Falar de cogumelos mágicos que nem a gente vai fazer hoje aqui no Boa Noite Internet — e falar também de outras substâncias psicoativas como LSD, ecstasy, ayahuasca é complicado. Porque a gente está entrando no território da ilegalidade ou, pelo menos, da não regulamentação. Não pode. Quer dizer, pode. Porque Psilocybe cubensis dá em qualquer lugar e o Brasil não tem regulamentação específica sobre cogumelos. Mas eu não sei de nada, não estou falando para você fazer nada, tá? Tudo o que eu posso dizer é que o cogumelo mágico mudou a minha vida. Eu hoje em dia faço microdose , uma quantidade de cogumelo que não causa efeito nenhum, não vejo teto do Show de Truman nem nada, mas eu fico… Bem. Quem me ajudou a entender isso inclusive foi uma conversa que rolou no Discord do Boa Noite Internet enquanto o pessoal trocava ideia sobre psicodélicos. Na época da conversa eu já estava começando na microdose, achava legal, mas não sabia o porquê. Aí veio a informação que explodiu a minha cabeça: um dos lugares onde o cogumelo mágico mais atua é na rede de modo padrão, que sim, você já ouviu eu falar dela aqui no Boa Noite Internet, no episódio A voz na minha cabeça . A rede de modo padrão é a parte do cérebro que controla o ego e, por isso, gera essa desgraçada dessa voz. E com a microdose, não é que elas sumiram, não é que nunca mais tive ansiedade nem depressão… Mas deu uma acalmada. Às vezes ela fica só falando amenidades e me deixa em paz. O bom daquele dia no parque não foi ver o teto do show da vida nem nada. Foi ter uma pequena amostra de um efeito famoso dos psicodélicos: a dissolução do ego . Cada pessoa tem a sua experiência, cada um é seu cada um, mas no meu caso foi entender que eu não sou nada, eu só estou . Que viver é pular de um estado para outro e que — pelo menos ali vivendo a magia do cogumelo — eu podia deixar de ser o que eu acho que sou e… mudar. Não que eu vá “manifestar” que agora eu um rico CEO, nada disso. É só que a gente não precisa se prender a estados emocionais. No fim da viagem — que, de novo, foi totalmente sob controle, eu sabia exatamente o que estava acontecendo, eu não vi elefante rosa nem nada — quando acabou eu entendi a expressão “abraçar árvore”, porque eu estava com uma vontade real de agradecer a companhia de uma árvore que ficava perto de onde eu estava. Eu entendi que eu e ela não somos muito diferentes. Depois desse dia eu virei o quê? Eu virei o cara chato que só fala de cogumelinho. Você teria 5 minutos para ouvir a palavra do Psilocybe cubensis? Foi numa dessas que um amigo me deu de presente de aniversário o livro Psiconautas - Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira , escrito pelo Marcelo Leite , colunista da Folha de São Paulo. O livro traz histórias de pesquisadores e pacientes brasileiros que usam os psicodélicos não para ficar mucholokos e ver o teto do universo, mas para conseguir lidar melhor com doenças como depressão, dependência química e até stress pós-traumático. Eu devorei o livro e resolvi chamar o Marcelo para conversar no Boa Noite Internet, me aprofundar em alguns assuntos e dar uma tietada básica nesse cara que tem mais de 40 anos de carreira no jornalismo. O papo foi tão bom, tão bom, que a gente quase estourou as duas horas de estúdio e muita coisa acabou de fora nessa edição — e ainda assim esse episódio ficou grandinho, você deve ter visto aí no seu tocador né? Mas se você apoia o Boa Noite Internet é só acessar aí o seu feed personalizado, secreto, pessoal e intransferível e escutar a entrevista completinha. Assim você não só ganha acesso a vantagens exclusivas, também ajuda o Boa Noite Internet e mostra para o mundo que histórias como essas que a gente conta são importantes. Lembrando que é isso, só um papo, se você achou interessante o que a gente falou aqui, procure se informar mais, faz aquela consulta médica para ver se a sua saúde está em dia, se não tem contra-indicação nem nada, aquelas coisas. (Links do episódio no site.) This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 A mercantilização da identidade — com Issaaf Karhawi 57:40
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Uma manchete de abril de 2023 do Extra alertava: " Brasil já tem mais influenciadores digitais do que advogados e médicos ". Os números vieram de uma pesquisa da Nielsen feita em 2022 e falam de mais de 10 milhões de pessoas que se dizem criadores de conteúdo, o que daria oito vezes mais do que advogados e 20 vezes mais do que médicos. Essa é uma conta bem injusta. Para se dizer creator você só precisa ter uma conta em aplicativo, não precisa de anos de faculdade nem prova da OAB. Mas enfim, taí o dado. O Brasil é o segundo país do mundo com mais influenciadores , creators, blogueiros… cada um chama de um jeito e só isso já dava assunto para um podcast inteiro. O que importa é que viver da própria imagem — em tempo integral ou não — virou um meio de vida que muita gente resolveu seguir no Brasil. Ser famoso, chamar a atenção, ter muitos seguidores… e depois vender essa influência para patrocinadores. Por exemplo, o BBB — que terminou na semana em que esta entrevista foi gravada. A gente costuma falar que as pessoas entram no BBB para virar ex-BBB. Já se entra na casa com um plano de mídia, equipes do lado de fora e até contratos pré-assinados com a própria Globo. É fora da casa que o dinheiro de verdade vem. E esse dinheiro vem de vender a própria identidade . É viver de um jeito que seja atraente para patrocinadores. Falar — e não falar — de certos assuntos. Ser de um jeito. Não é um personagem. É colocar a vida na prateleira. Para entender tudo isso, eu chamei para conversar a Issaaf Karhawi , que é jornalista, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela USP e que desde 2014 pesquisa a cultura dos influenciadores digitais no Brasil. Hoje em dia ela é professora titular do Programa de pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista e pesquisadora em comunicação digital no COM+. Todo essa investigação dela virou o livro "De blogueira a influenciadora", onde ela estudou blogueiras de moda, mas como você vai ouvir no papo, serve para qualquer tipo de creator. Boa Noite Internet é uma publicação apoiada por leitores. Para receber novos posts e apoiar meu trabalho, considere tornar-se assinante, gratuito ou pago. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Vivemos uma epidemia de individualismo? Se na Idade Média buscávamos as respostas da nossa existência em Deus, agora as encontramos dentro de nós mesmos, no nosso ponto de vista, ou POV, do inglês point of view . Para falar disso o Boa Noite Internet recebe esta semana Lucas Liedke, pesquisador e analista de cultura e comportamento, apresentador do podcast Vibes em Análise e autor do livro “ Entre Sessões: psicanálise para além do divã ”. Acesse boanoiteinternet.com.br para ver a transcrição do episódio e todos os links citados no ar. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Até que mais ou menos 100 anos atrás nosso desejo por realização pessoal e autoexpressão mudaram a equação e até hoje buscamos felicidade no trabalho. Afinal de contas, é lá que passamos (pelo menos) 8 horas por dia. Esta é a melhor abordagem? Quais os benefícios e perigos? Como trabalhar com o que gostamos mantendo a saúde mental? This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 A batalha pelo trabalho remoto, com Ian Black 1:13:44
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Em 2020, quem trabalhava em escritório teve que aprender a trabalhar de casa. Várias empresas disseram que esta seria a nova regra para sempre — com algumas anunciando que seria possível trabalhar de qualquer ponto do planeta. Mas a partir de 2023 vários empregadores pelo mundo, especialmente no Brasil, começaram a exigir a volta às "firmas", usando justificativas vagas como "sinergia" e "cultura da empresa". Nem todo mundo gostou. É para falar disso que o Boa Noite Internet desta semana recebe Ian Black, sócio fundador da agência de publicidade New Vegas, que estabeleceu um regime de "é proibido trabalhar no presencial, mas se quiser pode", como ele brinca. Visite o nosso novo site, boanoiteinternet.com.br para ver todos os links citados no episódio, deixar seu comentário e se inscrever para receber no seu e-mail todas as novidades do Boa Noite Internet. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Tecnologia e política: estamos preparados? — com Pedro Markun 1:07:56
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Qual o papel de tecnologias como Inteligência Artificial na política? As conversas hoje em dia focam muitos nos perigos de usos como a disseminação de desinformação, espalhando medo ao mesmo tempo em que acham que elas próprias não estão sujeitas às armadilhas. Este medo é justificado, ou a mentira sempre foi parte da política? Há alguma maneira de usar bem a tecnologia na política e no governo, ou os órgãos de governo devem ser isolados do mundo tech? Nossos governantes estão preparados para esta discussão? Estas são algumas das perguntas que vamos tentar responder no episódio da semana, com Pedro Markun , hacker ativista que há anos vive neste mundo onde tecnologia encontra a política. O Boa Noite Internet só é possível porque pessoas como você apoiam financeiramente o projeto, assinando nosso plano de conteúdo exclusivo . Pelo preço de uma coquinha você também pode nos ajudar a seguir explicando o mundo através de histórias interessantes toda semana. Links Siga o Pedro no Instagram , Twitter e LinkedIn . Siga o Boa Noite Internet no Instagram e no LinkedIn . Livro gratuito Better without AI , de David Chapman. anacron.ia , perfil sobre IA da Ana Freitas no Instagram. ChatGPT Google Gemini This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 A Geração Z e o trabalho: velhos desafios, novas respostas — com Milie Hajì 58:14
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No episódio desta semana do Boa Noite Internet exploramos o universo da Geração Z e seu papel no cenário do trabalho contemporâneo. À medida que esta geração chega na casa dos 30 anos, sua influência se expande, abrangendo não apenas novas ideias e inovações, mas também redefinindo o conceito de trabalho e o ambiente corporativo. Com uma perspectiva única que desafia normas estabelecidas, a Geração Z nos convida a reconsiderar velhos desafios com novas respostas. Nosso anfitrião, Cris Dias, um entusiasta declarado das novas gerações, traz à mesa uma conversa esclarecedora com Milie Hajì , Gerente de Recrutamento e Seleção da Companhia de Talentos. Juntos, exploram como essa geração está questionando e remodelando as dinâmicas de trabalho tradicionais e os estereótipos que enfrentam. Este episódio é um convite para entender melhor as esperanças, os desafios e as soluções que essa geração traz para o mundo do trabalho. Links: Pesquisa Carreira dos Sonhos, da Cia de Talentos Apoie o Boa Noite Internet e nos ajude a seguir contando histórias. Quem apoia o Boa Noite Internet ganha acesso à versão sem intervalos comerciais. Siga o Boa Noite Internet no Instagram Siga o Boa Noite Internet no LinkedIn This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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O que é "ser feliz"? Precisamos ser felizes o tempo todo? É um dever com nossa humanidade? No primeiro episódio da sexta temporada do Boa Noite Internet, desafiamos as concepções tradicionais de felicidade, mergulhando na história e filosofia para explorar o que realmente significa viver uma vida plena. Será que a felicidade é uma emoção que podemos escolher ou é o resultado espontâneo de viver uma vida significativa? E mais, podemos aprender algo sobre a felicidade na forma como enfrentamos nossas adversidades e nos conectamos com os outros? Este episódio não é apenas um convite para refletir sobre estas questões, mas também uma jornada que desvenda os mitos da felicidade perpetuada por narrativas de autoajuda e a pressão social para sermos constantemente alegres. Oferecemos outras perspectivas das vendidas pela sociedade sobre quais podem ser as verdadeiras chaves para uma vida rica e satisfatória. Descubra conosco se a busca incessante pela felicidade está realmente nos fazendo felizes, ou se, paradoxalmente, nos afasta do verdadeiro significado de uma vida bem vivida. Prepare-se para questionar tudo o que você pensava saber sobre a felicidade. Sintonize no Boa Noite Internet e embarque nesta jornada de autodescoberta e reflexão profunda. Links do episódio: Curso Roteiro para Cinema, TV e Games na Ebac com R$ 200 de desconto a mais se você usar o código INTERNETOFERTA . Livro: O Sentido da Vida de Contardo Calligaris. Estudo: Expanding the social science of happiness . Artigo: Happiness Comes from Making Others Feel Good . Artigo: How Volunteering Can Help Your Mental Health . Artigo: Can Helping Others Help You Find Meaning in Life? . Para a transcrição do episódio acesse nosso site . This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Boa noite internet, boa noite Brasil, eu sou o Cris Dias e este é o podcast… Boa Noite Internet, ué. Aqui nesse podcast a gente fala das coisas que acontecem no meio do caminho entre a vida pessoal, a vida profissional e a tecnologia, que tá aí sempre mudando, né? de redes sociais até chatgpt. Mas assim, ó, deixa eu te avisar, o Boa Noite Internet é um podcast que tem mais respostas do que perguntas, que tá tão perdido quanto você nessa coisa de vida adulta no século 21 e por isso usa as histórias pra entender o mundo. Aqui tem episódio que é em formato de ensaio, assim meio palestrinha, e tem também episódio onde eu sento pra conversar com algumas pessoas que tem ideias que eu admiro. Não tem ordem pra ouvir nem nada, pode ir passando aí pela lista de episódios e escolher o que te chamar a atenção. O importante aqui é ouvir. Se você gostar das ideias, segue a gente aqui no Spotify — ou onde você ouve o seu podcast — e também lá no Instagram, eu sou o @crisdias. Ou, melhor ainda, passa no boanoiteinternet.com.br pra saber do nosso servidor de Discord, onde você vai poder conversar com outras pessoas parecidas como você. É isso, boas vindas, muito obrigado por me dar seu tempo, a gente se escuta por aí. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Boa noite internet. Boa noite Brasil. Neste episódio mergulhamos no coração de uma verdade inconveniente: o trabalho não é realmente aquilo que achamos que é. Com uma mistura de inveja saudável, reflexões à beira-mar e insights de um estúdio de arte em Nova Iorque, desvendamos as camadas ocultas que compõem nossas carreiras. Descubra por que ser um piloto de corridas vai muito além de correr rápido, e por que soldar um simples fio pode ser apenas o começo de uma longa lista de tarefas. Junte-se a mim, crisdias, em uma jornada através das quarta-feiras da vida, explorando o verdadeiro significado do trabalho, do propósito e de como encontrar a vontade de dizer "ai que vontade de trabalhar!". Esse é um convite para repensar a maneira como vemos nossas profissões e encontrar valor nas atividades que preenchem nosso dia a dia. (Este episódio foi lançado originalmente em 2021 e está sendo republicado para receber novas assinaturas do feed.) This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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Queremos controlar nosso tempo e espaço. Sem falar no dos outros e do mundo. No último episódio da temporada 2023 do Boa Noite Internet, um ensaio sobre a nossa relação com o presente, passado e futuro. ➡️ Conheça a Luri, a Inteligência Artificial da Alura que vai ajudar você na sua jornada para revolucionar sua carreira em tecnologia, gestão e inovação. Clique no link para assinar com 15% de desconto . This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 10 anos de CCXP, com Marcelo Forlani 1:28:01
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Na última entrevista do ano, mergulhamos no coração da cultura pop com a CCXP, o maior evento de seu tipo no mundo, superando até a lendária Comic-Con de San Diego. Comemorando sua décima edição, a CCXP é uma verdadeira celebração do entretenimento, reunindo fãs, artistas e os maiores nomes da indústria. Para discutir a magia e o impacto da CCXP, o convidado da vez é Marcelo Forlani , cofundador do Omelete e veterano da internet. Juntos, exploramos as histórias por trás do evento, compartilhando memórias e destacando o que faz a CCXP ser o carnaval dos fãs de cultura pop. Prepare-se para um episódio repleto de nostalgia, emoção e, claro, muito amor pela cultura pop. ➡️ Aproveite o fim de ano para dar um gás na sua carreira com a Alura , a maior escola online de tecnologia do Brasil. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Narrativa pessoal, com Sil Curiati 1:10:29
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Neste episódio exploramos um dilema comum no mundo profissional: ir bem brilhante no que se faz, mas não saber se destacar. Para falar disso convidei minha xará-de-aniversário S il Curiati , que tem uma carreira que vai da publicidade ao Google e agora ajuda as pessoas a descobrir suas histórias. Discutimos a importância de construir uma narrativa pessoal convincente, seja você introvertido ou extrovertido. Propósito serve para alguma coisa? Como dar a história que os outros buscam e ser autêntico ao mesmo tempo? Links do episódio: ➡️ Black Week Alura com 30% de desconto , o maior da história! Mas só até sexta-feira, dia 24 de novembro de 2023! ➡️ Promobit na Black Friday , as melhores promoções em um só lugar. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Vamos falar sobre luto? — com Laura Capanema 1:08:25
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Esta semana tivemos o privilégio de receber Laura Capanema, integrante do projeto Vamos falar sobre o luto? . Neste episódio especial, abordamos um tema delicado, porém fundamental: o luto. Laura nos presenteou com reflexões profundas e perspectivas únicas sobre o luto e a perda, um assunto muitas vezes evitado. A conversa foi iluminada por histórias inspiradoras e insights valiosos sobre como lidar com a perda de maneira saudável e consciente. Neste episódio, desmistificamos o luto, conversando sobre como ele faz parte de nossa jornada de vida e como podemos enfrentá-lo com mais compreensão e empatia. Links do episódio: ➡️ TED Talk com a fundadora do Vamos Falar Sobre o Luto?, Mariane Maciel ➡️Livro: As Pequenas Chances , de Natália Timerman ➡️Livro: Diga o nome dela , de Francisco Goldman ➡️Livro: O pai da menina morta , de Tiago Ferro ➡️Filme: A Metade de Nós ➡️ Entre para a Lista VIP da Black Friday da Alura! ➡️Coloque sua lista de desejos no Promobit, as melhores promoções em um só lugar . This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Pense como um engenheiro; Crie como um artista 32:16
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Dentro de nós há dois trabalhadores: um engenheiro, metódico, técnico; e um artista, questionador e curioso. De uns tempos para cá a cultura empresarial vem fazendo com que o artista se esconda e seja visto como uma parte desnecessária de nós. Neste episódio vamos entender por que esta é a maior fonte da ansiedade no mercado de trabalho e não a Inteligência Artificial. Links do episódio: Jack Conte, CEO do Patreon, falando sobre "trabalhar para publicar" . Meu site profissional, com meu portfólio de serviços para empresas . Meu post no LinkeDisney sobre os chatos nas empresas . Imersão Dev na Alura, totalmente grátis pra quem quer entrar no mundo do desenvolvimento. Promobit na Black Friday , as melhores promoções em um só lugar. O Boa Noite Internet só é possível porque pessoas como você apoiam financeiramente o projeto, assinando nosso plano de conteúdo exclusivo . Pelo preço de uma coquinha você também pode nos ajudar a seguir explicando o mundo através de histórias interessantes toda semana. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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1 Como ser uma pessoa “bem resolvida”, com Cris Guterres 1:19:36
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Você é uma pessoa bem resolvida? Alguém é? Talvez o segredo esteja em como cada um encara o que quer e como se define como pessoa. Em busca de um “guia para ser uma pessoa bem resolvida” eu fui conversar com Cris Guterres , empresária ambiciosa, jornalista apresentadora do Estação Livre na TV Cultura. Links do episódio: TEDx da Cris em 2022 Formação Marketing Pessoal na Alura, para você dar um gás na sua carreira com 15% de desconto, por tempo limitado. Black Friday chegando, então vem de Promobit , monta sua lista de desejos e fica por dentro das melhores dicas e ofertas encontradas por uma comunidade de mais de 2 milhões de pessoas. Você conhece o Boa Noite Internet Secreto? É o podcast exclusivo com todas as entrevistas aqui completas, sem cortes. Para ter acesso é só apoiar o Boa Noite Internet . This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit boanoiteinternet.com.br/subscribe…
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