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Recordes, lindos cenários, sucesso das brasileiras e polêmicas: os momentos marcantes de Paris 2024

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Com uma cerimônia memorável, a Olimpíada de Paris se encerrou no domingo (11), sendo aclamada como o evento esportivo mais espetacular de todos os tempos. Quebra de recordes, um desempenho inédito da França, sucesso das mulheres brasileiras, cenários de tirar o fôlego, polêmicas e muitos memes: os Jogos Olímpicos de Paris serão lembrados por uma série de façanhas e fatos.

Daniella Franco, da RFI

Tudo começou com uma cerimônia de abertura grandiosa, com duração de três horas e meia – a primeira em toda a história das Olimpíadas realizada fora de um estádio, com o rio Sena e monumentos como pano de fundo. A festa também foi marcada pela performance de grandes estrelas, como a cantora canadense Céline Dion, que, depois de muito suspense e especulações, interpretou “L’Hymne à L’Amour”, de Edith Piaf, na Torre Eiffel.

A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris deu o que falar pela beleza, mas também pela ousadia, já que uma das cenas do evento, confundida com a Santa Ceia, suscitou críticas de autoridades religiosas e líderes políticos conservadores em todo o mundo. Artistas e o diretor da cerimônia, Thomas Jolly, chegaram a ser alvo de ameaças de morte.

Jolly precisou ir a público explicar que a passagem específica do evento nada tinha a ver com religião, e que teria sido inspirada na pintura “Festa dos Deuses”, obra criada no século 17 pelo holandês Jan Harmens Bilert. "Ninguém jamais encontrará no meu trabalho uma vontade de zombar ou de difamar. Eu quis fazer uma cerimônia para unir e também para reafirmar os valores da República Francesa - Liberdade, Igualdade, Fraternidade - e não para rir de quem quer que seja", afirmou, em entrevista ao canal BFMTV.

Polêmicas envolvendo atletas

Algumas polêmicas também envolveram a participação de atletas nos Jogos Olímpicos de Paris. É o caso do jogador holandês de vôlei de praia, Steven van de Velde, condenado por estupro de menor de idade. Ele chegou a ser vaiado na quadra, inclusive pelo público brasileiro, na partida em que ele e seu colega de dupla, Matthew Immers, foram eliminados por Evandro e Arthur nas quartas de final.

Já a boxeadora argelina Imane Khelif enfrentou boatos de que seria transgênero. A esportista, que tem hiperandrogenismo, viu sua participação nas competições femininas de Paris 2024 ser contestada. O caso chocou a Argélia, onde Khelif é um ícone. O Comitê Olímpico Internacional defendeu a atleta, que fez um apelo ao público antes de vencer a chinesa Yang Liu e conquistar o ouro na categoria - 66 kg.

"Envio essa mensagem a todas as pessoas no mundo, para aceitarem as regras e princípios olímpicos e pararem de atacar os atletas porque isso tem consequências, consequências graves", declarou em entrevista à agência American Press. "Esses ataques podem destruir as pessoas, espiritual e mentalmente. E isso divide as pessoas. Por isso, peço que parem com o bullying", disse Khelif.

Outra polêmica ocorreu devido à quebra de recorde protagonizada pelo nadador chinês Pan Zhanle, que no dia 31 de julho cravou o tempo de 46:40 na final dos 100 metros do nado livre - um segundo a frente do australiano Kyle Chalmers, que levou a prata. Uma façanha como essa na natação não era vista há cerca de 50 anos, o que levou muitos especialistas a insinuarem a possibilidade de doping, não confirmada nos exames.

Quebras de recordes

A nadadora canadense prodígio Summer McIntosh, de apenas 17 anos, conquistou três ouros e uma prata nesta edição dos Jogos. Ela ainda registrou um novo tempo nos 200 metros borboleta (2:03:03). A jovem é vista como um dos grandes talentos de Paris 2024, três anos após sua estreia em Tóquio, quando tinha apenas 14 anos.

No ciclismo de pista feminino, o recorde de velocidade foi batido cinco vezes em uma única noite, pela Grã-Bretanha, Alemanha, Nova Zelândia e depois duas outras vezes novamente pelas britânicas. Foram elas que levaram o ouro ao chegar à marca final de 45:186.

O sueco Armand Duplantis emocionou o Stade de France com seu desempenho no salto com vara, alcançando 6,25 metros. Essa foi a nona vez que o atleta quebrou seu próprio recorde.

"Estou muito orgulhoso, definitivamente. Recebi mais amor e apoio do que poderia imaginar. Estou tão feliz que pude performar de uma maneira que eu sabia que era capaz. É mais incrível do que eu poderia imaginar, honestamente", declarou.

Sucesso nas redes sociais

Embora não tenha obtido o mesmo sucesso na competição, o atleta francês Anthony Ammirati viralizou nas redes sociais. Sua eliminação passaria despercebida não fosse sua genitália ter derrubado o sarrafo durante a disputa.

Uma plataforma de conteúdo erótico chegou a propor o pagamento de € 250 mil para que o francês posasse diante de suas câmeras por uma hora. Em seu TikTok, Ammirati postou um vídeo em que aparece comendo, com o olhar distante, ao som da trilha sonora do desenho animado Bob Esponja e a seguinte mensagem: "quando você chama mais a atenção por sua genitália que por sua performance".

Quem também viralizou nas redes sociais durante os Jogos Olímpicos de Paris foi Snoop Dogg, que se tornou um verdadeiro "mascote do evento". O rapper americano, que participou do revezamento da tocha olímpica, veio a Paris também como comentarista esportivo do canal NBC. Mas não apenas: a estrela experimentou vários esportes - judô, natação, esgrima e halterofilismo. Além disso, vídeos em que o músico aparece falando em francês e até dançando com um cavalo, em Versalhes, divertiram o público.

Novas estrelas no mundo do esporte

Os Jogos Olímpicos de Paris também entrarão para a história com a ascensão de novos ídolos do esporte. É o caso do nadador francês Léon Marchand, de 22 anos, que se tornou um herói na França ao conquistar cinco medalhas, quatro de ouro e uma de bronze.

A RFI conversou com o jovem no estúdio instalado no Club France, espaço do Comitê Olímpico Francês no Parque de la Villette, norte de Paris. "Tenho consciência das minhas conquistas porque as pessoas não param de me perguntar sobre isso. Mas acho que, no fundo, ainda não me dei conta. Vai demorar um pouco, preciso de tempo. Os últimos dias foram muito intensos para mim. Então agora estou começando a voltar à realidade e a compreender o que aconteceu nesses últimos dias. E é uma coisa louca, na verdade", afirmou.

O Brasil também fez história em Paris, com várias conquistas. Rebeca Andrade conquistou o primeiro ouro do país na ginástica artística e se tornou a maior medalhista brasileira de todos os tempos: foram quatro pódios apenas nessa Olimpíada, que se somam aos dois realizados em Tóquio.

A ginasta de 25 anos conversou com a repórter Maria Paula Carvalho, da RFI, logo após obter o ouro na Arena Bercy e expressou orgulho com sua performance. "Estou muito feliz de estar voltando para o Brasil com o ouro. Os brasileiros mereciam muito! E eu queria muito também, sabe? Eu lutei muito e fiz o meu melhor" celebrou.

Sucesso das brasileiras

As mulheres brasileiras foram, pela primeira vez, mais numerosas que os homens na delegação nacional: 153 esportistas do sexo feminino contra 124 do masculino. Foram elas também que conquistaram a maioria das medalhas.

Além de Rebeca Andrade, subiram no pódio Beatriz Souza e Larissa Pimenta no judô, Tatiana Weston-Webb no surfe, Rayssa Leal no skate street, Bia Ferreira no boxe, além da medalha por equipe da ginástica feminina, do vôlei de quadra, do vôlei de praia, com Ana Patrícia e Duda, e da equipe do futebol feminino, com essa foi a última Olimpíada de Marta.

É também uma atleta mulher, a primeira representante do Brasil a disputar uma mesma edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a mesatenista Bruna Alexandre, que avaliou as atletas nacionais. "É algo de muita alegria para o nosso país, ver que a mulher é forte e capaz. Quem sabe em Los Angeles, em 2028, tenha o dobro ou o triplo de esportistas mulheres", disse, em entrevista à RFI.

O Brasil também subiu no pódio com William Lima e a equipe mista, no judô; Isaquias Queiroz, na canoagem; Gabriel Medina, no surfe; Augusto Akio, no skate park; Edival Pontes no taekwondo; e Caio Bonfim, na marcha atlética.

Os brasileiros também marcaram presença em Paris, colorindo a torcida de verde e amarelo e fazendo muita festa nas arquibancadas e ruas da capital francesa. A gaúcha Roberta Calabro, radicada em Barcelona, veio à Paris assistir a algumas competições. Em entrevista à RFI, ela contou que a experiência foi tão positiva que resolveu prolongar a visita e ir até Marselha, no sul da França, ver a seleção feminina de futebol do Brasil enfrentar e bater a Espanha.

"Participar das Olimpíadas sempre foi um sonho para mim, e essa em Paris, uma cidade que eu sempre amei, vai ficar marcada para sempre. Eu assisti a cinco jogos no total e eu fiquei impressionada com a organização. Foi incrível!", comemora.

Paris se prepara para Jogos Paralímpicos

Na noite de domingo (11), a França se despediu dos Jogos, mas temporariamente. A chama olímpica, exposta em um balão no Jardim das Tulherias, no centro de Paris, se apagou na noite de domingo, durante a cerimônia de encerramento. Mas ela voltará a ser acesa em 28 de agosto, quando iniciam os Jogos Paralímpicos.

Enquanto isso, as autoridades francesas cogitam em transformar a escultura de 30 metros de altura e sete de diâmetro em um monumento, como uma lembrança física e permanente dos Jogos Olímpicos de Paris.

Leia tambémEm contagem regressiva para Jogos Paralímpicos, atletas brasileiros embarcam rumo a Paris

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Daniella Franco, da RFI

Tudo começou com uma cerimônia de abertura grandiosa, com duração de três horas e meia – a primeira em toda a história das Olimpíadas realizada fora de um estádio, com o rio Sena e monumentos como pano de fundo. A festa também foi marcada pela performance de grandes estrelas, como a cantora canadense Céline Dion, que, depois de muito suspense e especulações, interpretou “L’Hymne à L’Amour”, de Edith Piaf, na Torre Eiffel.

A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris deu o que falar pela beleza, mas também pela ousadia, já que uma das cenas do evento, confundida com a Santa Ceia, suscitou críticas de autoridades religiosas e líderes políticos conservadores em todo o mundo. Artistas e o diretor da cerimônia, Thomas Jolly, chegaram a ser alvo de ameaças de morte.

Jolly precisou ir a público explicar que a passagem específica do evento nada tinha a ver com religião, e que teria sido inspirada na pintura “Festa dos Deuses”, obra criada no século 17 pelo holandês Jan Harmens Bilert. "Ninguém jamais encontrará no meu trabalho uma vontade de zombar ou de difamar. Eu quis fazer uma cerimônia para unir e também para reafirmar os valores da República Francesa - Liberdade, Igualdade, Fraternidade - e não para rir de quem quer que seja", afirmou, em entrevista ao canal BFMTV.

Polêmicas envolvendo atletas

Algumas polêmicas também envolveram a participação de atletas nos Jogos Olímpicos de Paris. É o caso do jogador holandês de vôlei de praia, Steven van de Velde, condenado por estupro de menor de idade. Ele chegou a ser vaiado na quadra, inclusive pelo público brasileiro, na partida em que ele e seu colega de dupla, Matthew Immers, foram eliminados por Evandro e Arthur nas quartas de final.

Já a boxeadora argelina Imane Khelif enfrentou boatos de que seria transgênero. A esportista, que tem hiperandrogenismo, viu sua participação nas competições femininas de Paris 2024 ser contestada. O caso chocou a Argélia, onde Khelif é um ícone. O Comitê Olímpico Internacional defendeu a atleta, que fez um apelo ao público antes de vencer a chinesa Yang Liu e conquistar o ouro na categoria - 66 kg.

"Envio essa mensagem a todas as pessoas no mundo, para aceitarem as regras e princípios olímpicos e pararem de atacar os atletas porque isso tem consequências, consequências graves", declarou em entrevista à agência American Press. "Esses ataques podem destruir as pessoas, espiritual e mentalmente. E isso divide as pessoas. Por isso, peço que parem com o bullying", disse Khelif.

Outra polêmica ocorreu devido à quebra de recorde protagonizada pelo nadador chinês Pan Zhanle, que no dia 31 de julho cravou o tempo de 46:40 na final dos 100 metros do nado livre - um segundo a frente do australiano Kyle Chalmers, que levou a prata. Uma façanha como essa na natação não era vista há cerca de 50 anos, o que levou muitos especialistas a insinuarem a possibilidade de doping, não confirmada nos exames.

Quebras de recordes

A nadadora canadense prodígio Summer McIntosh, de apenas 17 anos, conquistou três ouros e uma prata nesta edição dos Jogos. Ela ainda registrou um novo tempo nos 200 metros borboleta (2:03:03). A jovem é vista como um dos grandes talentos de Paris 2024, três anos após sua estreia em Tóquio, quando tinha apenas 14 anos.

No ciclismo de pista feminino, o recorde de velocidade foi batido cinco vezes em uma única noite, pela Grã-Bretanha, Alemanha, Nova Zelândia e depois duas outras vezes novamente pelas britânicas. Foram elas que levaram o ouro ao chegar à marca final de 45:186.

O sueco Armand Duplantis emocionou o Stade de France com seu desempenho no salto com vara, alcançando 6,25 metros. Essa foi a nona vez que o atleta quebrou seu próprio recorde.

"Estou muito orgulhoso, definitivamente. Recebi mais amor e apoio do que poderia imaginar. Estou tão feliz que pude performar de uma maneira que eu sabia que era capaz. É mais incrível do que eu poderia imaginar, honestamente", declarou.

Sucesso nas redes sociais

Embora não tenha obtido o mesmo sucesso na competição, o atleta francês Anthony Ammirati viralizou nas redes sociais. Sua eliminação passaria despercebida não fosse sua genitália ter derrubado o sarrafo durante a disputa.

Uma plataforma de conteúdo erótico chegou a propor o pagamento de € 250 mil para que o francês posasse diante de suas câmeras por uma hora. Em seu TikTok, Ammirati postou um vídeo em que aparece comendo, com o olhar distante, ao som da trilha sonora do desenho animado Bob Esponja e a seguinte mensagem: "quando você chama mais a atenção por sua genitália que por sua performance".

Quem também viralizou nas redes sociais durante os Jogos Olímpicos de Paris foi Snoop Dogg, que se tornou um verdadeiro "mascote do evento". O rapper americano, que participou do revezamento da tocha olímpica, veio a Paris também como comentarista esportivo do canal NBC. Mas não apenas: a estrela experimentou vários esportes - judô, natação, esgrima e halterofilismo. Além disso, vídeos em que o músico aparece falando em francês e até dançando com um cavalo, em Versalhes, divertiram o público.

Novas estrelas no mundo do esporte

Os Jogos Olímpicos de Paris também entrarão para a história com a ascensão de novos ídolos do esporte. É o caso do nadador francês Léon Marchand, de 22 anos, que se tornou um herói na França ao conquistar cinco medalhas, quatro de ouro e uma de bronze.

A RFI conversou com o jovem no estúdio instalado no Club France, espaço do Comitê Olímpico Francês no Parque de la Villette, norte de Paris. "Tenho consciência das minhas conquistas porque as pessoas não param de me perguntar sobre isso. Mas acho que, no fundo, ainda não me dei conta. Vai demorar um pouco, preciso de tempo. Os últimos dias foram muito intensos para mim. Então agora estou começando a voltar à realidade e a compreender o que aconteceu nesses últimos dias. E é uma coisa louca, na verdade", afirmou.

O Brasil também fez história em Paris, com várias conquistas. Rebeca Andrade conquistou o primeiro ouro do país na ginástica artística e se tornou a maior medalhista brasileira de todos os tempos: foram quatro pódios apenas nessa Olimpíada, que se somam aos dois realizados em Tóquio.

A ginasta de 25 anos conversou com a repórter Maria Paula Carvalho, da RFI, logo após obter o ouro na Arena Bercy e expressou orgulho com sua performance. "Estou muito feliz de estar voltando para o Brasil com o ouro. Os brasileiros mereciam muito! E eu queria muito também, sabe? Eu lutei muito e fiz o meu melhor" celebrou.

Sucesso das brasileiras

As mulheres brasileiras foram, pela primeira vez, mais numerosas que os homens na delegação nacional: 153 esportistas do sexo feminino contra 124 do masculino. Foram elas também que conquistaram a maioria das medalhas.

Além de Rebeca Andrade, subiram no pódio Beatriz Souza e Larissa Pimenta no judô, Tatiana Weston-Webb no surfe, Rayssa Leal no skate street, Bia Ferreira no boxe, além da medalha por equipe da ginástica feminina, do vôlei de quadra, do vôlei de praia, com Ana Patrícia e Duda, e da equipe do futebol feminino, com essa foi a última Olimpíada de Marta.

É também uma atleta mulher, a primeira representante do Brasil a disputar uma mesma edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a mesatenista Bruna Alexandre, que avaliou as atletas nacionais. "É algo de muita alegria para o nosso país, ver que a mulher é forte e capaz. Quem sabe em Los Angeles, em 2028, tenha o dobro ou o triplo de esportistas mulheres", disse, em entrevista à RFI.

O Brasil também subiu no pódio com William Lima e a equipe mista, no judô; Isaquias Queiroz, na canoagem; Gabriel Medina, no surfe; Augusto Akio, no skate park; Edival Pontes no taekwondo; e Caio Bonfim, na marcha atlética.

Os brasileiros também marcaram presença em Paris, colorindo a torcida de verde e amarelo e fazendo muita festa nas arquibancadas e ruas da capital francesa. A gaúcha Roberta Calabro, radicada em Barcelona, veio à Paris assistir a algumas competições. Em entrevista à RFI, ela contou que a experiência foi tão positiva que resolveu prolongar a visita e ir até Marselha, no sul da França, ver a seleção feminina de futebol do Brasil enfrentar e bater a Espanha.

"Participar das Olimpíadas sempre foi um sonho para mim, e essa em Paris, uma cidade que eu sempre amei, vai ficar marcada para sempre. Eu assisti a cinco jogos no total e eu fiquei impressionada com a organização. Foi incrível!", comemora.

Paris se prepara para Jogos Paralímpicos

Na noite de domingo (11), a França se despediu dos Jogos, mas temporariamente. A chama olímpica, exposta em um balão no Jardim das Tulherias, no centro de Paris, se apagou na noite de domingo, durante a cerimônia de encerramento. Mas ela voltará a ser acesa em 28 de agosto, quando iniciam os Jogos Paralímpicos.

Enquanto isso, as autoridades francesas cogitam em transformar a escultura de 30 metros de altura e sete de diâmetro em um monumento, como uma lembrança física e permanente dos Jogos Olímpicos de Paris.

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