Artwork

Treść dostarczona przez France Médias Monde and RFI Brasil. Cała zawartość podcastów, w tym odcinki, grafika i opisy podcastów, jest przesyłana i udostępniana bezpośrednio przez France Médias Monde and RFI Brasil lub jego partnera na platformie podcastów. Jeśli uważasz, że ktoś wykorzystuje Twoje dzieło chronione prawem autorskim bez Twojej zgody, możesz postępować zgodnie z procedurą opisaną tutaj https://pl.player.fm/legal.
Player FM - aplikacja do podcastów
Przejdź do trybu offline z Player FM !

Ruptura, subversão ou blasfêmia? Cerimônia de abertura dos Jogos de Paris continua dando o que falar

2:17
 
Udostępnij
 

Manage episode 432261162 series 2963951
Treść dostarczona przez France Médias Monde and RFI Brasil. Cała zawartość podcastów, w tym odcinki, grafika i opisy podcastów, jest przesyłana i udostępniana bezpośrednio przez France Médias Monde and RFI Brasil lub jego partnera na platformie podcastów. Jeśli uważasz, że ktoś wykorzystuje Twoje dzieło chronione prawem autorskim bez Twojej zgody, możesz postępować zgodnie z procedurą opisaną tutaj https://pl.player.fm/legal.

A original cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024, que chocou religiosos e conservadores em todo o mundo, continua dando o que falar. As revistas semanais franceses Nouvel Obs e Le Point, que chegaram às bancas na quinta-feira (1°), trazem análises sobre o impacto do espetáculo, realizado no rio Sena.

A Nouvel Obs lembra as cenas mais comentadas e criticadas da cerimônia de abertura, como a representação da rainha Maria Antonieta decapitada cantando um hino revolucionário, a apresentação da cantora Aya Nakamura dançando com a Guarda Republicana francesa; ou a reconstituição do quadro “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci, com drag queens. Outra versão da cena considerada uma "blasfêmia" por muitos críticos, aponta que o quadro reproduzido seria “A Festa dos Deuses”, de Jan van Bijlert.

Entrevistado pela Nouvel Obs, o historiador francês Georges Vigarello, especialista em representações do corpo e práticas esportivas da Universidade Paris V, ficou entusiasmado com o “espetáculo criativo” que viu, apesar da chuva e das críticas. Para ele, a cerimônia de abertura marca uma ruptura fundamental.

A transferência do local do evento, de um estádio fechado para o rio Sena, não foi a única mudança significativa. O espetáculo revolucionou a tradição de desfiles rígidos e previsíveis.

"O esporte é uma festa"

Há uma semana em Paris, “o esporte era uma festa”, o “discurso moral de superação” ligado à prática esportiva, deu lugar a um “discurso de convivência”, aponta o historiador. Resumindo, o desfile transformou a cultura do evento que era a de disciplina para a do prazer.

Georges Vigarello rejeita as críticas feitas ao espetáculo imaginado pelo diretor artístico Thomas Jolly. O historiador afirma que a grandeza da cerimônia foi mostrar que, ao contrário do que defende a extrema direita do partido Reunião Nacional, “a tradição francesa é uma tradição aberta”.

Já a revista Le Point publicou opiniões contra e a favor da cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024. O ensaísta francês Ferghane Azihari sustenta que “a qualidade de uma obra de arte não depende de sua capacidade de subversão”.

Ele escreve que viu “uma concepção triste de arte e cultura”, que “em nome da mestiçagem e da diversidade” zomba do classicismo. Apontando uma contradição, ele ressalta que o fato da cerimônia ter realçado os principais monumentos parisienses é uma prova de que “a arte reacionária, tão denegrida, é a mais inclusiva e universal”.

Opinião oposta tem Simon Kuper. Nas páginas do Le Point, o escritor britânico radicado em Paris garante que “não é mais o único parisiense otimista”. Segundo ele, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no rio Sena "surpreendeu o mundo, oferecendo uma visão de como será a França em 2030".

  continue reading

107 odcinków

Artwork
iconUdostępnij
 
Manage episode 432261162 series 2963951
Treść dostarczona przez France Médias Monde and RFI Brasil. Cała zawartość podcastów, w tym odcinki, grafika i opisy podcastów, jest przesyłana i udostępniana bezpośrednio przez France Médias Monde and RFI Brasil lub jego partnera na platformie podcastów. Jeśli uważasz, że ktoś wykorzystuje Twoje dzieło chronione prawem autorskim bez Twojej zgody, możesz postępować zgodnie z procedurą opisaną tutaj https://pl.player.fm/legal.

A original cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024, que chocou religiosos e conservadores em todo o mundo, continua dando o que falar. As revistas semanais franceses Nouvel Obs e Le Point, que chegaram às bancas na quinta-feira (1°), trazem análises sobre o impacto do espetáculo, realizado no rio Sena.

A Nouvel Obs lembra as cenas mais comentadas e criticadas da cerimônia de abertura, como a representação da rainha Maria Antonieta decapitada cantando um hino revolucionário, a apresentação da cantora Aya Nakamura dançando com a Guarda Republicana francesa; ou a reconstituição do quadro “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci, com drag queens. Outra versão da cena considerada uma "blasfêmia" por muitos críticos, aponta que o quadro reproduzido seria “A Festa dos Deuses”, de Jan van Bijlert.

Entrevistado pela Nouvel Obs, o historiador francês Georges Vigarello, especialista em representações do corpo e práticas esportivas da Universidade Paris V, ficou entusiasmado com o “espetáculo criativo” que viu, apesar da chuva e das críticas. Para ele, a cerimônia de abertura marca uma ruptura fundamental.

A transferência do local do evento, de um estádio fechado para o rio Sena, não foi a única mudança significativa. O espetáculo revolucionou a tradição de desfiles rígidos e previsíveis.

"O esporte é uma festa"

Há uma semana em Paris, “o esporte era uma festa”, o “discurso moral de superação” ligado à prática esportiva, deu lugar a um “discurso de convivência”, aponta o historiador. Resumindo, o desfile transformou a cultura do evento que era a de disciplina para a do prazer.

Georges Vigarello rejeita as críticas feitas ao espetáculo imaginado pelo diretor artístico Thomas Jolly. O historiador afirma que a grandeza da cerimônia foi mostrar que, ao contrário do que defende a extrema direita do partido Reunião Nacional, “a tradição francesa é uma tradição aberta”.

Já a revista Le Point publicou opiniões contra e a favor da cerimônia de abertura dos Jogos de Paris 2024. O ensaísta francês Ferghane Azihari sustenta que “a qualidade de uma obra de arte não depende de sua capacidade de subversão”.

Ele escreve que viu “uma concepção triste de arte e cultura”, que “em nome da mestiçagem e da diversidade” zomba do classicismo. Apontando uma contradição, ele ressalta que o fato da cerimônia ter realçado os principais monumentos parisienses é uma prova de que “a arte reacionária, tão denegrida, é a mais inclusiva e universal”.

Opinião oposta tem Simon Kuper. Nas páginas do Le Point, o escritor britânico radicado em Paris garante que “não é mais o único parisiense otimista”. Segundo ele, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no rio Sena "surpreendeu o mundo, oferecendo uma visão de como será a França em 2030".

  continue reading

107 odcinków

Alle Folgen

×
 
Loading …

Zapraszamy w Player FM

Odtwarzacz FM skanuje sieć w poszukiwaniu wysokiej jakości podcastów, abyś mógł się nią cieszyć już teraz. To najlepsza aplikacja do podcastów, działająca na Androidzie, iPhonie i Internecie. Zarejestruj się, aby zsynchronizować subskrypcje na różnych urządzeniach.

 

Skrócona instrukcja obsługi