Comida e colonialidade
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Esse episódio discute as sombras do colonialismo e de 520 anos de uma história pouco discutida. Ou mal contada. Vamos mostrar as estratégias que o Colonialismo usou para retirar o protagonismo dos alimentos americanos (e consequentemente dos povos ameríndios e dos africanos escravizados). Afinal, porque a gente não toma chocolate amargo e apimentado como os astecas; nem açaí como os nortistas? (que tem gente que hoje pensa inclusive que vem dos EUA…). Vamos lembrar porque muita gente acha que chimarrão é coisa de gaúcho e que a polenta é prato italiano OU porque o tomate e o abacate e a batata andina, mudaram de nomes. Afinal, a quem interessa essas distorções de práticas alimentares aparentemente ingênuas e inevitáveis? Nunca foi tão importante desvendar o nosso passado colonial para mudar o presente e ter um futuro viável e mais digno. *** Bibliografia ACHINTE, A. A. Comida y colonialidad. Tensiones entre al proyecto hegemónico moderno y las memorias del paladar. in: Calle14: Revista de investigación en el campo del arte, n. 4, 2010. AZEVEDO, E. A escravatura atual chama-se fome. Le Monde Diplomatique Brasil, 2021. CARMO, G; GORJON, M. Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Descolonizar, cozinhar e cuidar. Revista Espaço Acadêmico, 2019. BENVEGNÚ, V. GARCIA, D. Colonialidade alimentar? Alguns apontamentos para reflexão. Mundo Amazônico, 2020.
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